Primo Carbonari nasceu em 1º de janeiro de 1920, na capital paulista.
Filho de imigrantes italianos, ele se tornou documentarista e depois jornalista na década de 1940, em São Paulo. Criou o “Notícias” e depois o “Notícias em Ampla Visão“, que eram pequenos vídeos para empresas, políticos e com um resumo dos principais fatos que aconteciam na história social da cidade de São Paulo e depois no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, tudo em películas de 35 mm.
Em 1954, Carbonari criou o seu Cinejornal, que passou a ser exibido sempre antes dos filmes nos cinemas das grandes cidades. Em 1957, ele inventou o cinemascope brasileiro, baseado no que já existia nos Estados Unidos.
Durante mais de 40 anos, ele foi o responsável por todos os telejornais veiculados nos cinemas brasileiros, e o mais famoso deles foi o que apresentou a inauguração de Brasília como a capital federal do País em 1960.
Primo também realizou uma série de documentários longos, o mais conhecido deles é “A Morte por 500 Milhões”, realizado em 1963, inspirado em um assalto ao Banco do Brasil.
Dirigiu também o longa “Aí Vêm os Cadetes”, uma comédia estrelada por Agildo Ribeiro e Adriano Reys, em 1959, que foi um sucesso de bilheteria.
Primo Carbonari faleceu em 21 de março de 2006, na cidade de São Paulo, aos 86 anos de idade.