Pato Preto, cujo nome real é Alípio de Miranda Silva, nasceu no dia 12 de fevereiro de 1928 em Juiz de Fora/MG. Foi ator, cantor, radioator, letrista, compositor, radialista, apresentador e locutor. Atuou no rádio, no cinema, na televisão e no teatro.
Alípio era faxineiro no Fórum de Juiz de Fora/MG quando conheceu o ator Grande Otelo, que se tornou seu padrinho. No Rio ele começou a participar de todos os programas de calouros em busca de uma chance para se tornar cantor profissional. Um deles era o famoso “Hora do Pato”, da Rádio Nacional. Foi tantas vezes ao programa que acabou ganhando o apelido “Pato Preto”, que adotou como nome artístico.
Pato Preto escolheu para suas performances o estilo “cowboy cantor”, quando isso era moda entre os brasileiros. Havia vários artistas que imitavam o americano Gene Autrey, sendo o mais famoso deles Bob Nelson (1918-2009). Como sua atuação tinha um lado de humor acentuado Pato Preto acabou se tornando um comediante, participando de filmes, peças e programas de tv.
Alguns trabalhos registrados em jornais e revistas:
| 1949 | Eu Quero é Movimento | cinema | |
| 1950 | A Serra da Aventura | cinema | |
| 1951 | Anjo do Lodo | cinema | |
| 1951 | Galarim Filmes em Ação | TV Tupi Rio | |
| 1951 | História do Teatro Brasileiro | TV Tupi Rio | |
| 1951 | Simbita e o Dragão | teatro | |
| 1952 | Está com Tudo | cinema | |
| 1952 | Feira de Amostras | TV Tupi Rio | |
| 1956 | Fuzileiro do Amor | cinema | |
| 1958 | O Barbeiro Que Se Vira | cinema | |
| 1981 | Um Marciano em Minha Cama | Marciano | cinema |
| 1983 | Loucuras, o Bumbum de Ouro | cinema |
Alípio foi casado com Célia Oliveira Silva (1954/1956) e teve quatro filhos. Ele faleceu no dia 20 de outubro de 2005, no Rio de Janeiro/RJ.
M.A.Z./ 02-12-2021
