Oswaldo Sargentelli nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de dezembro de 1924.
Foi radialista, apresentador de televisão e empresário de shows, na noite brasileira. Dono de uma voz grave einconfundível, já em fins da década de 40, era locutor de rádio. Começou na Rádio Clube do Rio. Esteve na TV Tupi do Rio de Janeiro e de São Paulo. De temperamento alegre e expansivo, dava porém à voz, um tom duro e até ameaçador, quando apresentava os programas “Preto no Branco” e “Advogado do Diabo”.
Fazia as perguntas em “off”, mas derrubava os entrevistados, geralmente políticos em foco. Isso chegou a lhe custar algumas prisões. Em 1964, Sargentelli foi proibido, pelo regime militar, de apresentar esses programas. Foi quando resolveu partir para a noite. Abriu a casa de espetáculos “Sambão”, em Copacabana em 1969, em 1970: A “Sucata”. Em 1973: “Oba-Oba”. Em São Paulo abriu o “Zinguidum”. Apresentava mulatas sambando e alguns cantores. Ele era o apresentador em cena. Fez nome internacional, pois excursionou muito. Ficou conhecido como: Sargentelli e suas mulatas. Elas eram lindas e algumas seguiram carreira solo, como foi o caso da atriz Solange Couto. Ele ficou chamado de “mulatólogo”. Criticado por alguns, mas amado por muitos. Sargentelli foi casado três vezes e pai de 21 filhos.
Oswaldo Sargentelli ia ser homenageado na novela “O Clone”, mas um enfarte o derrubou em 13 de abril de 2002. Ele faleceu aos 78 anos de idade. Sargentelli, sobrinho de Lamartini Babo, era um homem alegre e repleto de amigos. Deixou muita saudade e emoção, pois foi nomerespeitado em todo o Brasil.