Oswaldo de Miranda e Silva nasceu na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1919.
Antes de completar vinte anos, já escrevia com destaque em um dos jornais de de sua cidade natal, Pequena Ilustração, em 1938, sob o pseudônimo de Dial.
No ano seguinte, em 15 de junho de 1939, se filia a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na época presidida pelo jornalista Herbert Moses, de O Globo.
Ainda na “Cidade Imperial” foi redator da Tribuna de Petrópolis, nos anos 1940, e na década de 1950, com o advento da Televisão, tornou-se um de seus maiores críticos especializados. Foi um dos fundadores da revista Radiolândia em 1953.
Trabalhou também no Shopping News e na Ultima Hora, ambos no Rio de Janeiro. Nos anos 1960, é um dos principais jornalistas das revistas de Televisão, como a TV Programas e TV Guia.
No mundo radiofônico, é primordial na história das rádios Metropolitana e Mundial, ambas no Rio de Janeiro. E na TV Tupi, canal 6, produz históricos programas apresentados por Flávio Cavavalcanti, Jota Silvestre e Paulo Max. Com Jota Silvestre, em 1969, alcança recorde de audiência com a apresentação de Lene Varella, a célebre “Noivinha da Pavuna”, que chega a capa da revista O Cruzeiro.
Em seu ecletismo, Oswaldo Miranda ainda foi compositor (tendo sido parceiro musical do também critico de TV, Braga Filho) , e um assíduo membro da SBACEM (Sociedade Brasileira de Autores Compositores e Escritores de Música). Em 195, presidiu a ABCR (Associação Brasileira de Cronistas Radiofônicos) e na TV Rio, foi o produtor do programa “Biscoiteste Duchen”.
Nos últimos anos de vida, já com mais de 90 anos, escrevia mensalmente para o jornal Folha Carioca, deixando marcantes textos, com o seu testemunho de fatos e personagens do século XX.
Faleceu em 13 de maio de 2015, na cidade do Rio de Janeiro, aos 95 anos de idade.