Oswaldo Louzada nasceu em 12 de abril de 1912, na cidade do Rio de Janeiro.
Morou com a família em uma casa anexa das instalações do Teatro Recreio, onde o seu pai, conhecido como Cadete, era iluminador. Sua primeira vez nos palcos se deu no espetáculo “Meia-Noite e Trinta”, no Teatro São José.
Sua estreia como ator profissional aconteceu em 1930, na Companhia Belmira de Almeida-Odilon Azevedo, na qual já trabalhava seu irmão, o ator Armando Louzada. Também atuou na Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro, como locutor, em 1934.
Em 1944, esteve em São Paulo, onde, sob direção de Oduvaldo Viana, fez parte do elenco de rádioteatro da Rádio Panamericana. Na ocasião, era noivo de Alair Nazareth, também atriz, e contratada para o mesmo elenco.
Nesse mesmo ano de 1944, fez os filmes “Gente Honesta” e “É Proibido Sonhar”. Foi embora para o Rio de Janeiro e participou ainda dos filmes “Uma Luz na Estrada”; “Inconfidência Mineira”; “É Proibido Beijar”; “Mãos Sangrentas” ; “Leonora dos Sete Mares”; “Rio Fantasia”; “Rico Ri à Toa”; “Mulher de Fogo”; “Esse Rio que eu Amo”; “Assalto ao Trem Pagador”; “Gimba, Presidente dos Valentes”; “Lampião, Rei do Cangaço”; “Viagem aos Seios de Duília”; “Procura-se uma Rosa”; “Crônica da Cidade Amada” e “Uma Garota em Maus Lençóis””.
Era 1971 quando Oswaldo Louzada voltou seus olhos para a Televisão. Fez na TV Globo a novela “Bandeira 2″. Percebeu que a aceitação do público era maior do que o cinema e resolveu intercalar uma coisa e outra. Sempre na TV Globo, marcou presença nas novelas “Escalada”; “Estúpido Cupido”; “Locomotivas”; “Pecado Rasgado”; “Cabocla”; “Brilhante”; “Final Feliz”; “O Tempo e o Vento”; “Hipertensão”; “O Primo Basílio”; “Pacto de Sangue”; “Desejo”; “Vamp”; “Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados”; “Cara e Coroa”; “Uga Uga” e “O Quinto dos Infernos”.
Nos anos 2000, fez a novela de Manoel Carlos, “Mulheres Apaixonadas”, que foi sua grande consagração, ao lado da atriz Carmem Silva, vivendo vô Leopoldo.
Depois, ainda esteve no humorístico “Zorra Total” e no seriado “Sob Nova Direção”, este em 2004 e 2005.
Oswaldo Louzada faleceu em 22 de fevereiro de 2008, aos 95 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos.