Nestor Bezerra da Silva Filho nasceu em 14 de março de 1933, no Rio de Janeiro.
Começou com uma rápida passagem pelo Rádio e depois estreou no Cinema em 1959, no filme “O Homem do Sputinik”, dirigido por Carlos Manga. Se destacou ainda em “Briga, Mulher e Samba”; “Asfalto Selvagem”; “Engraçadinha Depois dos 30”; “Som, Amor e Curtição”; “O Sexo das Bonecas” e “As Borboletas Também Amam”.
No Teatro, fez a primeira peça em 1953, que foi “Trajes Menores” e se destacou em “A Compadecida” em 1958; “Os Direitos da Mulher” em 1964; no musical “Onde Canta o Sabiá” em 1966; “A Noite do Antílope Dourado” em 1976; e “À Direita do Presidente”, em 1980, mas seu melhor momento foi em “Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá”, na versão carioca e com a qual viajou pelo País, na década de 1970.
Estreou na Televisão em 1959, no “Teatro de Câmara” na TV Continental, e depois fez o “Grande Teatro” na TV Rio, em 1963. A estréia nas novelas aconteceu nas primeiras apresentadas pela TV Globo: “Ilusões Perdidas”; “Rua da Matriz” e “Rosinha do Sobrado“. Passou pela TV Excelsior no final dos anos 1970 e atuou nas novelas “A Muralha”; “A Pequena Órfã” e “Sangue do Meu Sangue“, mas seus papéis mais marcantes foram em novelas da TV Globo nos anos 1970: o Gervásio de “O Casarão”; o Frei Laurindo de “O Astro“; o cozinheiro Pierre de “Marrom Glacê” e o Padre Clodovil de “Plumas e Paetês”.
Seus últimos trabalhos na TV foram na novela “Lua Cheia de Amor”, em 1991; na minissérie “Incidente em Antares”, exibida em 1994 e na novela “Quatro Por Quatro” em 1994/95 pela TV Globo.
Nestor de Montemar faleceu em 21 de novembro de 1995, vítima de um câncer no estômago, no Rio de Janeiro, aos 62 anos de idade.