Nadir Fernandes Luccas nasceu em São Paulo no dia 27/02/1938.
Começou a carreira aos 15 anos, em desfiles de moda, em São Paulo. Em 1957 fez uma pontinha no filme “Escravos do Amor das Amazonas”. Sua estreia pra valer foi em “São Paulo, Sociedade Anônima”, de 1965, o emblemático filme de Luís Sérgio Person.
Estreia em novelas como Sandra, em “O Grande Segredo (1967), de Marcos Rey, exibida na TV Excelsior. A partir daí atua em produções de várias emissoras: “As Pupilas do Senhor Reitor”, de Lauro César Muniz (1970/71) na Record; “Rosa dos Ventos”, de Teixeira Filho, na Tupi e “Pecado Capital” (1975), de Janete Clair, na Globo.
Sua primeira atuação de destaque no Cinema se deu no filme “O Anjo Assassino” (1967), de Dionísio Azevedo, pela qual recebeu menção honrosa no Festival de Cabo Frio, atuando ao lado de Flora Geny. Um novo encontro com Dionísio Azevedo garantiu à atriz outra grande atuação em “A Virgem” (1973). E do encontro com o cineasta Cláudio Cunha, Nadyr teve seu melhor momento na carreira, vivendo uma atriz decadente em “Snuff – Vítimas do Prazer”.
No Cinema, ela esteve em quase 30 filmes, principalmente na década de 1970. Entre seus títulos mais famosos estão “Balada dos Infiéis” (1969), “O Enterro da Cafetina” (1970), “A Virgem” (1973), “Os Garotos Virgens de Ipanema” (1973), “Adultério, As Regras do Jogo” (1974), “O Sexualista” (1975), “O Leito da Mulher Amada” (1975), “As Desquitadas em Lua de Mel” (1976), “Sabendo Usar Não Vai Faltar” (1976) e “Snuff, Vítimas do Prazer” (1977).
Nadyr Fernandes abandonou a carreira nos anos 1980 e foi casada com o dono da empresa de distribuição de filmes FJLucas. Ela faleceu na capital paulista, em 7 de novembro de 2016, aos 78 anos de idade, de falência múltipla de órgãos.