MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


JOANA D’ARC


Anna do Couto Martins nasceu em Araguari, Minas Gerais, em 02 de julho de 1925. Foi atriz, radioatriz, cantora, modelo, garota-propaganda, radialista, apresentadora, diretora e produtora.

Adotando o nome artístico de Joana D’Arc, se transformou em vedete e começou sua carreira em 1944 no Teatro de Revista João Caetano, no Rio de Janeiro, em um pequeno papel no espetáculo “Garotas de Além Mar“. Nesse mesmo ano ganhou um papel maior em “É Fogo na Canjica“.

Em 1947, o bailarino Carlos Lisboa levou-a para uma excursão pelo Sul do Brasil. O sucesso foi grande e a partir daí, Joana D’arc descobriu-se uma bailarina de grande potencial. Ainda nessa excursão pelo Sul, em Pelotas, chamou a atenção do grande ator Procópio Ferreira e se iniciou uma nova fase na sua carreira.

Reconhecendo o seu talento, Procópio convidou a atriz para participar do espetáculo “Sua Excelência O Criado”, entrando assim para o teatro sério. Em pouco tempo, a atriz passa a emendar um trabalho no outro e faz espetáculos musicais com Chianca de Garcia, Walter Pinto, Ferreira da Silva e Raul Roulien.

Em 1953, se tornou empresária e montou elencos em vários teatros do Rio e São Paulo. Uma das mais populares atrizes da época, foi eleita Rainha das Atrizes em 1951 e 1958. Em 1954, passou a fazer parte da primeira edição de “As Certinhas do Lalau“, criado pelo jornalista Sérgio Porto que assinava suas colunas de jornal como Stanislaw Ponte Preta. As vedetes e atrizes que fizeram parte dessa eleição até 1958 eram chamadas de  “As Mulheres Mais Bem Despidas do Brasil“.

No cinema fez algumas participações, entre elas, em “Coração Materno“, em 1951, ao lado de Vicente Celestino, e “Uma Certa Lucrécia”, em 1957, com Dercy Gonçalves.

Em 1953 gravou seu primeiro disco, para a Odeon, que tinha o sucesso “Homem Não Chora Por Mulher“.

Na tv esteve no elenco da Tupi Rio e mais tarde na novela “Simplesmente Maria”, na Tupi SP, em 1970. Também esteve no elenco da radio Tupi Rio, nos anos 50.

Os maiores sucessos de Joana D’Arc foram no teatro de revista, entre eles, “Manda Quem Pode”;  “Quero Ver isso de Perto”; “Muié Macho Sim Sinhô”; “Banana Não Tem Caroço”; “Você Que é Feliz Primo”; “Que Espeto Seu Felispeto”; “Bomba da Paz”; “Pernas Provocantes”; “Bom Mesmo É Mulher” e “Mulher Só Daquele Jeito”.

Em 1960 ela abandonou o teatro com a seguinte frase de despedida: “A gente tem que sair de cena, enquanto a casa tem público”.

Joana D’Arc faleceu de infarto em 1 de novembro de 2003, cercada pela família, na cidade do Rio de Janeiro, aos 78 anos de idade.

 

 

 
Apoio
ABCD Nossa Casa
ABCcom
ABERT
ABTU
ACESP
Apodec
Centro Universitário Belas Artes
BRAVI
Coleção Marcelo Del Cima
Comunique-se
Fórum SBTVD
Grupo Observatório
Gugu Vive
IBEPEC
Kantar Ibope Media
O Fuxico
Radioficina
RITU
SET
Sindicato dos Radialistas de São Paulo
TUB
TudoRádio
Universidade Anhembi Morumbi
APJ
UBI
Vela – Escola de Comunicação