Guilherme de Andrade e Almeida nasceu em Campinas, São Paulo, em 24 de julho de 1890.
Escritor Brasileiro, foi um participante importante da Semana de Arte Moderna realizada em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.
Na década passada, ainda bem jovem, mas já formado em Direito pela atual Universidade de São Paulo (USP) na Turma de 1912, lançou seu primeiro livro, “Nós”, em 1917.
Em 1930 ao suceder o seu mestre Amadeu Amaral, se torna o primeiro escritor Modernista eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), com representativos 23 votos. Em 1932 é um dos Líderes da Intelectualidade Paulista na Revolução Constitucionalista iniciada em 09 de julho daquele ano. Com a vitoria do arbítrio getulista, é exilado em Portugal.
Na pátria de Camões, tem justo reconhecimento de sua obra literária, manifestada na conquista da Ordem Militar de Cristo, da Republica Portuguesa, bem como na Ordem do Infante Dom Henrique. De volta ao Brasil, funda na cidade de São Paulo o “Jornal de S.Paulo”.
Em 16 de setembro de 1959 é eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, em Concurso Nacional realizado pelo matutino carioca “Correio da Manhã”. Também foi membro por mais de 40 anos da Academia Paulista de Letras (APL) onde sucedeu o escritor Doutor Estevão de Andrade.
Nome intimamente ligado também a Televisão, compôs o Hino da TV em 1950, juntamente com o amigo e maestro Marcelo Tupinambá. Escreveu para Cinema e deu aula para estudantes teatrais, além de traduzir clássicos da ribalta universal.
Esse artista tão completo faleceu, aos 79 anos de idade, em seu querido e paulistano bairro do Pacaembu em 11 de julho de 1969 e por determinação do prefeito Paulo Maluf, foi sepultado no Obelisco da Revolução Paulista de 1932, no Ibirapuera.
Por iniciativa do escritor e advogado dr. Jose D’Amico Bauab, foi homenageado com uma comenda entregue anualmente na Câmara de Vereadores de São Paulo, o Colar Guilherme de Almeida, que em pouco tempo já laureou personalidades como Lygia Fagundes Telles, Laura Cardoso, Dom Odilo Scherer, Celso Lafer e também para o Museu da Televisão (PRO-TV) em 2017.
