Esther Leão nasceu no Alto Alentejo, em Portugal, em 31 de janeiro de 1892.
Ela foi atriz, diretora, professora de técnica vocal e encenadora.
Filha de embaixador, estudou teatro com Antoine, na França, em Paris. Lá chegou a ser muito prestigiada. Mas apaixonou-se pelo Brasil e veio para cá. Aqui dirigiu muitos atores e corrigiu a voz de alguns, inclusive de políticos , entre os quais, Carlos Lacerda.
Foi diretora do Teatro do Estudante no Brasil. Marcou presença no teatro brasileiro, nas décadas de 1940 e 1950. O primeiro espetáculo que dirigiu foi “Os Romanescos”, no TEB. Depois, ”Leonor de Mendonça”; “O Jesuíta”; “Feia”; “Dias Felizes” e “3.200 Metros de Altitude”.
Em 1945, ficou à frente do Teatro Universitário e dirigiu “Romeu e Julieta”. Em 1947, na Companhia Alma Flora, dirigiu “Seremos Sempre Crianças”. Em 1948, no TEB, esteve à frente de “Inês de Castro”, e em 1949, participou do “Festival Shakespeare”.
Dirigiu a seguir “Quebranto”; “O Pai”; ”A Dama da Madrugada”; “Alegres Canções na Montanha”; “Surpresas de uma Noite de Núpcias” e “A Morte do Caixeiro Viajante” . Neste trabalho, que aconteceu em 1951, prestou homenagem ao ator Jaime Costa.
Ainda na década de 1950, Esther Leão lecionou interpretação no Teatro Duse. Ela foi a primeira mestra das estreantes Cacilda Becker, Fernanda Montenegro, Nathália Timberg, Vanda Lacerda e Glauce Rocha.
Ela faleceu no Rio de Janeiro, aos 79 anos de idade, em 26 de abril de 1971.