Cláudio Francisco Cunha nasceu na cidade de São Paulo em 29 de julho de 1946.
Ele foi ator, diretor, roteirista e produtor, se dedicando mais ao Cinema.
Fez seminário na Escola Apostólica Santa Terezinha, na cidade de São Roque, no interior de São Paulo, e largou o seminário para se tornar ator e diretor.
A estréia como ator foi na TV Cultura, na novela “Meu Pedacinho de Chão“, em 1971, onde viveu o personagem Piteco, mas sua paixão era mesmo o Cinema, onde chegou a produzir e dirigir 13 longas.
Em 1972, estreou como ator no Cinema interpretando um pequeno papel em “As Mulheres Amam por Conveniência” do diretor Roberto Mauro e em seguida atuou em “Sob o Domínio do Sexo” de Tony Vieira e “O Poderoso Machão”, novamente de Roberto Mauro.
A estréia como diretor de cinema aconteceu em 1974 com o filme “O Clube das Infiéis”, onde também atuou como ator. A partir daí se revezava em atuar, dirigir e produzir filmes nacionais, alguns de boa bilheteria como foi o caso de “Snuff, Vítimas do Prazer” em 1977; “Amada Amante” em 1978 e “Sábado Alucinante” em 1979.
No Cinema ele ainda atuou em “A Praia do Pecado”; “Damas do Prazer”; “A Dama da Zona” e “Karina, Objeto de Prazer”. Como diretor realizou dois filmes estrelados por sua primeira esposa, a atriz Simone Carvalho: “O Gosto do Pecado” em 1980 e “Profissão: Mulher” em 1981. E em 1984, causou polêmica ao dirigir e interpretar a comédia erótica “Oh! Rebuceteio”, que possui várias cenas com os atores totalmente nús.
Na década de 1980, Cláudio Cunha começou a atuar e dirigir no Teatro com o espetáculo “O Analista de Bagé”, inspirado no sucesso literário do personagem criado por Luis Fernando Veríssimo. Na pele desse machão gaúcho fez muito sucesso em todo o Brasil e levou mais de 2 milhões de espectadores ao teatro.
Com o sucesso do espetáculo ele montou outras peças que se tornaram versões diferentes do analista de Bagé nos palcos. Chegou a aparecer no Guinness Book como o ator há mais tempo vivendo o mesmo personagem.
Na Televisão ele participou em 1980 do elenco do seriado “Plantão de Polícia” na TV Globo, e faria duas novelas: “Araponga” em 1991 na TV Globo, vivendo o personagem Coruja, e “Os Dez Mandamentos“, da Record TV, em 2015, como Merneptá, que foi seu último trabalho artístico.
Ele foi casado com as atrizes Simone Carvalho e Edna Velho e deixou quatro filhos.
Cláudio Cunha faleceu em 20 de abril de 2015, após um infarto fulminante, aos 68 anos de idade, em Porto Alegre, onde estava fazendo teatro.