Celeste Aída Cruz nasceu no Rio de Janeiro em 1º de setembro de 1916.
Sua mãe era fá de óperas e Celeste Aída começou a carreira atuando em uma opereta, em 1938, que se chamava “Algemas Quebradas” e também tinha no elenco o iniciante Grande Otelo.
Em 1939, ela participou da revista musical “Camisa Amarela“, baseada na música de Ary Barroso, e em 1940, fez uma turnê pelos Estados Unidos da América.
Participou dos espetáculos “Brotinhos e Tubarões” (1949); “Olha a Boa!” (1949); “Bonde do Catete” (1950); “Rabo de Peixe” (1950) e “Boca de Siri” (1951).
No Cinema atuou em 13 filmes, começando com “E o Circo Chegou” em 1940, se destacando em “Poeira de Estrelas” em 1948; “Todos Por Um” em 1950 e “Hoje o Galo Sou Eu” em 1958. Seu último filme foi “Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva” em 1971.
Foi casada com o ator e comediante Colé Santana e com diabetes, em 1978, teve que amputar uma perna em decorrência de uma gangrena. A partir de 1979, passou a residir no Retiro dos Artistas, e em 1982, teve que amputar a outra perna. Sua vida e seu drama foi contado em um Caso Verdade exibido pela TV Globo em 1984, com direção de Milton Gonçalves, um pouco antes da sua morte.
Celeste Aída faleceu em 11 de junho de 1984, aos 67 anos de idade, na residência que ocupava no Retiro dos Artistas e seu corpo foi velado no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro.