Caçulinha, nome artístico de Rubens Antônio da Silva, nasceu em Piracicaba, São Paulo, no dia 15 de março de 1940. Músico multi-instrumentista e compositor brasileiro ele trabalhou com grandes e diversificados nomes da música brasileira como Teixeirinha, João Gilberto e Luís Gonzaga.
Ele iniciou a carreira artística em 1948, com apenas oito anos de idade, apresentando-se no programa “Clube do Papai Noel”, na Rádio Tupi de São Paulo, tocando, segundo suas palavras, “uma sanfoninha”. Na década de 1950, formou com o pai a dupla Mariano e Caçulinha. Como acordeonista, tocou e gravou com inúmeras duplas como Tonico e Tinoco, Pedro Bento e Zé da Estrada, e Moreno e Moreninho, entre outras.
Assim seguiu até ser contratado com exclusividade pela TV Record para fazer “O Fino da Bossa”, comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues, a partir de 1965. Nessa época acompanhou com seu regional as gravações de discos de inúmeros artistas, entre os quais, Cyro Monteiro, Miltinho, Doris Monteiro, Elizeth Cardoso, Roberto Silva e Roberto Carlos, entre outros.
Também acompanhou Elizeth Cardoso, Caetano Veloso e Elis Regina, e outros artistas, em especiais musicais da TV Record e atuou nos programas “Esta Noite se Improvisa” e “Bossaudade”, do canal 7 paulista. Caçulinha se tornou então uma figura popular na tv.
Após essa fase áurea da Record ele não parou e seguiu gravando e fazendo shows.
Na década de 1980 passou a se apresentar à frente de seu regional e a fazer shows com o apresentador Fausto Silva onde tocava acordeom e o apresentador contava piadas. E assim foi parar no “Perdidos na Noite” que começou na Gazeta como quadro do “Programa Goulart de Andrade”, foi para a Record em 84 e se transformou em sucesso nacional na TV Bandeirantes a partir de 1986. Na mesma emissora ele comandou nos anos 80 um programa diário, no fim de noite, o “Caçulinha Entre Amigos”. Em 1989 passou a atuar no “Domingão do Faustão”, na TV Globo, onde ficou ate 2008.
Mesmo atuando na TV, ele seguiu com seus shows, gravando discos, sempre cercado de amigos e colegas. Ao longo dessa sua vasta carreira, Caçulinha já gravou um total de 31 discos, numa trajetória única na música popular que une o sertanejo à bossa nova.
