Odilon Azevedo nasceu na cidade de Santa Rita de Cássia, em Minas Gerais, em 3 de junho de 1904.
Ele foi casado com a famosa atriz Dulcina de Moraes e era, portanto, genro da premiada atriz Conchita de Moraes. É tio do também ator Luiz Carlos de Moraes.
Família inteira de atores, Odilon Azevedo, foi bastante importante em sua época, não apenas como ator, mas principalmente como dono de companhia teatral.
Começou em cinema em 1929, com “Veneno Branco”. Depois fez em 1937, “Mulher Que Passa”; em 1941, “24 Horas de Sonho”; em 1953, “Com a Mão na Massa”; em 1958, “Matemática Zero, Amor Dez” e em 1959, “Aí Vem os Cadetes”.
Ainda no cinema ele participou na década de 1960 dos filmes “Por um Céu de Liberdade”; “Asfalto Selvagem” e “22-2000 Cidade Aberta”.
Em 1934, Odilon Azevedo fundou com sua esposa Dulcina, a Companhia Teatral Dulcina-Odilon. Essa companhia fez várias peças importantes, entre as quais: “Chuva”; “O Gosto da Vida”; “O Melhor Dos Pecados”; “César e Cleópatra”; “Helena de Tróia”; “Amor” e “Bodas de Sangue”.
Em 1947, o casal fundou no Rio de Janeiro, o Teatro de Arte do Rio, que lançou os principiantes Nicette Bruno, Fernanda Montenegro, Mauro Mendonça e muitos outros.
Odilon Azevedo e Dulcina de Moraes foram os principais nomes de nossa dramaturgia, durante toda a primeira metade do Século 20.
Ele faleceu no Rio de Janeiro, em junho de 1966.
