Waldir Couto Onofre nasceu na cidade fluminense de Itaguaí, em 5 de agosto de 1934.
De origem humilde, começou no Teatro, na década de 1960 e foi um dos primeiros atores a fazer teleteatro na TV Globo, na adaptação da peça “O Matador” de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de Sergio Britto.
Na TV Globo também faz novelas históricas como “Irmãos Coragem” de Janete Clair e com direção de Daniel Filho, em 1970; “O Homem que Deve Morrer“, também de Janete Clair, em 1971 e “Corpo a Corpo” de Gilberto Braga, com direção de Dennis Carvalho, em 1984.
Como diretor de cinema, foi elogiado pela realização de “As Aventuras Amorosas de um Padeiro“, de 1975, com produção de Nelson Pereira dos Santos e foi assistente de diração e colaborador do cineasta Miguel Borges.
Membro atuante do Sated-RJ, Waldir Onofre brilhou também em muitos filmes como ator: “Cinco Vezes Favela”; “Ganga Zumba”; “A Falecida”; “Perpétuo Contra o Esquadrão da Morte”; “Macunaíma”; “Os Senhores da Terra”; “O Barão Otelo no Barato dos Milhões”; “Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro”; “Sagarana, o Duelo”; “O Amuleto de Ogum”; “Marcados Para Viver”; “O Caso Cláudia”; Quilombo”; “Memórias do Cárcere”; “O Homem da Capa Preta”; “Leila Diniz”; “Jorge, um Brasileiro”; “Lili, a Estrela do Crime”; “Doida Demais” e “A Terceira Margem do Rio”.
Ele se tornou um dos mais importantes atores e diretores negros brasileiros do século XX.
Waldir Onofre faleceu em 7 de janeiro de 2015, aos 80 anos de idade, no Rio de Janeiro, tendo sido sepultado no Bairro onde sempre morou, Campo Grande.
