Sônia de Almeida Mamede nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de julho de 1936.
Aos 18 anos estreou no Teatro de Revista ao lado de Consuelo Leandro e Agildo Ribeiro na peça musical “Carnaval de 53“.
Quatro anos depois ela já estava no Cinema em “Garotas e Samba”, defendendo um dos principais papéis femininos do filme, sob a direção de Carlos Manga. No período das chanchadas, na Companhia Atlântida, destacou-se como atriz cômica em diversos filmes: “De Vento em Popa” em 1957; “É a Maior” em 1958; “Esse Milhão É Meu” em 1959; “Pintando o Sete”, “O Palhaço o Que É?” e “Cacareco Vem Aí”, todos em 1960. Em boa parte dessas comédias contracenou com Oscarito e consolidou o tipo caipira nordestina.
No Cinema ela ainda participou de “Jesus Cristo, Eu Estou Aqui” em 1970; “Assalto à Brasileira” em 1971; “Assim Era a Atlântica” em 1975; “A Árvore dos Sexos” em 1977; “Elas São do Baralho” em 1977 tambem e “Brisas do Amor” em 1982.
Também fez muito Teatro e foi para a Televisão no início dos anos 1960 para atuar nos programas “Noites Cariocas” e “Praça Onze”. Foi para a TV Globo em 1967, para fazer o programa “Oh, Que Delícia de Show”, criado por Max Nunes e Haroldo Barbosa. Nele, pela primeira vez, encarnou a personagem que a tornaria famosa na televisão, a grã-fina Ofélia, uma mulher burra, que fazia o marido Fernandinho morrer de vergonha e passar por muitos apuros.
Ela se consagrou com esse personagem no programa “Balança Mas Não Cai”, que estrearia em 1968, em uma versão televisiva do grande sucesso da Rádio Nacional nos anos 1950.
Sônia Mamede também atuou em “Planeta dos Homens”; “Chico City” e “Os Trapalhões” na TV Globo, além da novela “Jogo da Vida” de Sílvio de Abreu.
Sonia Mamede foi casada com o diretor e ator Augusto César Vanucci, e em 1985 foi diagnosticada com leucemia, falecendo em 25 de abril de 1990, no Rio de Janeiro, aos 53 anos de idade.
