MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


MAX NUNES


Max Newton Figueiredo Nunes nasceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de abril de 1922, no bairro de Vila Isabel.

Foi humorista, escritor, autor, diretor, roteirista, cantor e compositor, além de médico. Começou sua carreira artística ainda menino, na Rádio Guanabara, como cantor e violonista. Quando se formou em medicina, exerceu a profissão, mas nunca abandonou a arte. Redigia programas humorísticos pra a Rádio Nacional, onde era chamado pelos amigos de “o gargantinha de veludo”.

Foi Max Nunes o criador do programa “Balança Mas Não Cai“, paradigma do humor, tanto do rádio como da televisão. Foi ele que criou o Primo Rico e o Primo Pobre, interpretados por Paulo Gracindo e Brandão Filho, respectivamente. Criou também bordões que ficaram famosos.

Max Nunes foi ainda autor de algumas obras-primas da música popular brasileira, como “Bandeira Branca”, gravada por Dalva de Oliveira. Entrou para a Televisão em 1962, criando os programas “My Fair Show”e “Times Square”, na TV Excelsior. Em 1970, foi para a TV Globo redigir o programa de Jô Soares, “Faça Humor, Não Faça a Guerra” e depois “Satiricom”, e com o humorista se transferiu depois para o SBT.

Escreveu também para o programa “Chico Anysio Show” na TV Rio em 1962/63; para “Hotel de Sucessão” na TV Tupi em 1963; “Riso Sinal Aberto” na TV Globo em 1967 e “Uau, a Companhia” em 1972, na TV Globo.

Em 1996, escreveu seu primeiro livro, “Uma Pulga na Camisola”, mesmo título do programa que havia criado para a Rádio Tupi, na década de 1950. Era uma coletânea de contos. crônicas, esquetes e frases com seu humor mordaz. Contou também muitas de suas próprias aventuras, para diversão geral. Ele fez 36 revistas teatrais e, para elas, tinha que compor as músicas dos espetáculos.

Muito amigo de Jô Soares e padrinho de dois casamentos dele, Max Nunes era pai das atrizes Maria Cristina Nunes e Bia Nunes e teve um enfarte em 1996, mas se recuperou depois de colocar cinco pontes de safena.

Max Nunes faleceu em 11 de junho de 2014, no Rio de Janeiro, aos 92 anos de idade, após sofrer uma queda e quebrar a tíbia.

 
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