MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


MARLY BUENO


Amália Angelina Marly D’Angelo nasceu em Vargas, no interior de São Paulo, em 11 de junho de  1933.

Muito bonita, estudou em colégio próprio para moças, onde aprendeu, além das matérias oficiais, a bordar e cozinhar. Começou a trabalhar aos treze anos, quando foi ser secretária de um tio. A irmã, Miriam Simone, porém, começou a trabalhar em rádio e ela a acompanhava. Dali a ser chamada para um teste, foi um pulo.

Participou de um concurso de “Miss Televisão”, ao lado de profissionais, e tirou o segundo lugar. Ali nascia Marly Bueno, que começou a ser garota propaganda e a seguir, atriz e apresentadora de programas. Tudo isso na Televisão Tupi de São Paulo. E quem a encaminhou na carreira foi a atriz, cantora e apresentadora Lolita Rodrigues.

O nome Marly Bueno foi escolhido por Ribeiro Filho, grande personalidade do rádio e televisão da época. Ela foi para a Rádio Excelsior onde fez sucesso com a sua voz grave. Voltou, porém, para a TV Tupi, e participou de muitos teleteatros do  “TV de Vanguarda”. E começou também sua fase de apresentadora de programas e de desfiles de moda. Era chamada constantemente para eventos, pois era bonita, vaidosa, desembaraçada e dona de uma voz grave e sensual.

Na cidade do Recife conheceu aquele que viria a ser seu marido, o jornalista Hilton Marques, com quem teve uma filha, e com quem foi casada por 25 anos. Quando se casou, Marly deixou a televisão. Achou melhor ficar só em casa. Não agüentou muito e aceitou um convite de Helena Rubinstein para apresentar o Concurso de Miss Brasil. Isso Marly fez por mais de 10 anos.

Após a separação, Marly voltou à televisão. Fez várias trabalhos na TV Globo, como a minissérie “O Portador”, em 1991 e as novelas “Felicidade”, também em 1991; “Quatro por Quatro”, de 1994; “História de Amor“, de 1995 e “Salsa e Merengue” de 1996.

Em 1998, já na TV Record, fez a novela “Estrela de Fogo”, e voltou para a TV Globo, onde fez as novelas “Laços de Família“, em 2000; “Coração de Estudante‘, em 2002 e “Mulheres Apaixonadas” em 2003. Depois atuou na minissérie “Um Só Coração” em 2004; na novela “América” e no especial “Os Amadores” em 2005, e na novela “Páginas da Vida”, de 2006.

Os últimos trabalhos de Marly Bueno na TV foram na TV Record, onde fez a novela “Poder Paralelo”, em 2009 e a minissérie “Rei Davi”, em 2012.

No Cinema ela atuou em “Na Senda do Crime” em 1954; “Dorinha no Soçaite” em 1957; “Chão Bruto” em 1958; “Entre Mulheres e Espiões” em 1961; “As Sete Evas” em 1962 e “Sombras de Julho” em 1995. Em 1998, foi convidada para participar de um filme ao lado de Anthony Quinn, “Oriundi”, sendo que o papel de Marly é o da governanta-amante do personagem de Quinn. Depois desse filme, fez ainda “Fica Comigo Esta Noite” em 2006; “Inesquecível“, em 2007 e “A Mulher Invisível”, em 2009.

Marly Bueno faleceu em 12 de abril de 2012, aos 78 anos de idade, no Rio de Janeiro, onde morava há anos, em virtude de uma infecção após uma cirurgia no intestino. Seu corpo foi sepultado na capital paulista, no jazigo da família, no Cemiterio do Araçá.

 
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