Mário Lúcio de Freitas nasceu para ser artista. E começou sua carreira com quatro anos de idade. Seu início foi em 1952, no “Circo Marabá”, de seu pai Nestor de Freitas Filho.
Mário era humorista e cantor mirim. Passou depois para os circos: “Teatro Liendo e Simplício”, “Circo Pan-Americano de Fieras”, “Mundial Circus”, ao lado de seu irmão Renée. Era bem pequeno, quando participou do “Vigilante Rodoviário”, no cinema e na TV Tupi, entre os anos de 1961 e 1962.
Quando foi chamado para a TV Paulista estava com onze anos de idade e sete de carreira. Ele ingressou no “Parque de Diversões Cremogema”, como um de seus apresentadores. E apresentava-se tão bem, que o chamavam de “O pequeno com talento grande”. Participou também de alguns teleteatros e teledramas.
Tornou-se o principal ator mirim da emissora e fazia todos os papéis de menino nas novelas e grandes teatros da emissora, ao lado de Márcia Cardeal, contratada para fazer os papéis de menina.
Era o Petistilino do “Parque Petistil”, que ganhou esse nome pois passou a ser patrocinado por uma fábrica de roupas infantis – era um dos principais programas infantis da época.
Mário Lúcio também cantava. Era tão querido, que num aniversário do Parque Petistil, transmitido no Salão da Criança, gastou mais de cinco canetas esferográficas, dando autógrafos. Interpretou, entre outros, o papel de Pinóquio. Sua presença era constante no “Teledrama Três Leões”, “Pergunte à Câmera”, “Praça da Alegria”, “Folias do Golias”.
Aos 18 anos saiu da TV Paulista. Tocou em diversos conjuntos, foi publicitário, e criou seu próprio estúdio: “Gota Mágica”, especializado em dublagens.
Na década de 80 fez, entre outros, o tema de “Chaves”, que até hoje é transmitido pelo SBT e a música de abertura do programa “Hebe”, aquela do “Uma estrela no ar…”.
Continua portanto sendo: “O pequeno com talento grande” e confessa que tem orgulho de ter estado no começo da TV Paulista, ao lado de tantos outros talentos.
