Jurema Gonçalves Penna nasceu na Bahia, na cidade de Alcobaça, em 8 de dezembro de 1926.
Formada em Direito e em Teatro, ela começou a carreira nos palcos, em 1950, no espetáculo “Auto da Graça e Glória”, encenado na Bahia, e depois atuou em “Código Penal 217″; “A Grande Estiagem”; “As Três Irmãs” e “O Auto da Compadecida”.
No Cinema, estreou em 1961, no filme ”Mandacaru Vermelho”, de Nelson Pereira dos Santos, e também esteve em “O Pagador de Promessas”; “Tocaia no Asfalto”; “Sol Sobre a Lama”; “O Tropeiro”; “Seara Vermelha”; “Como Vai, Vai Bem?”; “A Doce Mulher Amada”; “As Moças Daquela Hora”; “O Forte”; “Os Pastores da Noite” e “Tenda dos Milagres”.
Em Televisão, a atriz baiana estreou na Rede Globo em 1969, participando da novela “Rosa Rebelde“, e lá estreitou sua amizade com Janete Clair e Dias Gomes. Chegou a ser secretária de Janete e atuou em algumas novelas escritas pelo casal como “Verão Vermelho; “Irmãos Coragem”, onde lhe coube o papel de Indaiá, mãe da índia Potira, feita por Lúcia Alves; “O Homem Que Deve Morrer”; “Selva de Pedra” e as minisséries “Lampião e Maria Bonita”; “Tenda dos Milagres”; “O Pagador de Promessas” e “Tereza Batista”.
Jurema Penna desenvolveu um projeto cultural, que teve apoio da Fundação Cultura do Estado da Bahia. O nome do projeto era “Chapéu de Palha” e se destinava a mostrar aos baianos de todos os recantos, as várias facetas da arte baiana. E para esse projeto ela escreveu as peças “Yemanjá, Rainha de Ayocá”; “Negro Amor de Rendas Brancas”; “Estória do Bombeirinho Valente”; “Abra Alas para o Major Cosme”; “Bahia Livre Exportação” e “O Bonequinho Vitalino”.
Jurema Penna faleceu aos 74 anos, em 20 de setembro de 2001, em Salvador, no Hospital Português, após ter sido acometida de um acidente vascular cerebral.