José Gonçalves Fontes nasceu no Rio de Janeiro em 13 de fevereiro de 1934.
Fontes começou sua trajetória profissional numa agência de notícias e em 1958 foi admitido no Jornal do Brasil, no qual trabalhou 37 anos, ao lado e sob a direção de ícones como Alberto Dines, Odylo Costa Filho, Jânio de Freitas e Walter Fontoura. Também pertenceu ao Departamento de Jornalismo da TV Excelsior, canal 2 do Rio de Janeiro, nos anos 1960, onde usava o pseudônimo de Ricardo José.
Zé Fontes, como era chamado pelos companheiros da redação do Jornal do Brasil, ganhou quatro Prêmios Esso de Jornalismo, nos anos de 1962, 1964, 1975 e 1987 a maior distinção concedida a profissionais da imprensa brasileira.
A primeira das premiações foi em 1960, quando ele ganhou o Prêmio Ministério da Aeronáutica, atribuído à melhor reportagem sobre a Semana da Asa. Em 1962 conquistou o Prêmio Esso por uma série de reportagens em que denunciou a fraude na apuração das eleições de 1960 no então Estado da Guanabara.
Ele ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo de 1964 com a reportagem “Bloqueio do mar”, publicada pelo JB num suplemento especial de 20 páginas em 14 de junho de 1964. Fontes trabalhou um ano no levantamento de dados para essa matéria e percorreu todos os portos do País e descreveu os problemas existentes em cada um.
Zé Fontes chegou a ganhar também, em 1975 e 1976, o Troféu Imprensa, concedido por Sílvio Santos. O Troféu de 1976 foi concedido a Fontes pela reportagem “Grupo Lume – Um império em desencanto”, em que ele mostrou com minúcias a trajetória do empresário Linaldo Uchoa de Medeiros, então um dos homens fortes no campo dos negócios.
Morreu no Rio de Janeiro em 1 de agosto de 2000, aos 66 anos de idade.
