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JOHN NESCHLING


John Neschiiling nasceu na cidade do Rio de Janeiro,em 1947. De família de músicos, ele é sobrinho-neto do compositor Arnold Schoenberg e do maestro Arthur Bodanzky. Desde cedo o menino John começou a estudar piano e depois seguiu a vocação para regente,tendo estudado com Hans Swarosky em Viena e com Leonard Bernsrwin, em Tanglewood. Ganhou inúmeros concursos internacionais de regência. Os que mais se salientaram foram os concursos de Florença, na Itália, em 1969; o da Sinfônica de Londres, na Inglaterra, em 1972 e o do Scala de Milão, em 1976, na Itália.

Na Europa, foi diretor artístico do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa; do Teatro de Sankt Gallen na Suiça; do Teatro Massimo, em Palermo, da Òpera de Bordeaux, na França e da Ópera de Viena, na Austria.

Em 1973, já de volta ao Brasil, John Neschiling assumiu a direção dos Teatros Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.Em 1996,ele dirigiu nos Estados Unidos ” O Guarany”, de Carlos Gomes, na Ópera de Washington, tendo Plácido Domingo na papel de Peri.

Em 1997, John Neschiling foi o regente responsável da OSESP- de São Paulo, de 1997 até 2008.

Para ir para São Paulo, o maestro Neschiling exigiu das autoridades culturais do estado, que fossem construída uma sala própria para concertos com grande orquestra. E o resultado foi a reforma total da antiga Estação Julio Prestes, cujo grande hall se transformou na magnífica Sala São Paulo, que ficou sendo considerada, por sua acústica impecável, uma das melhores do mundo. Ela foi elogiada pelos melhores maestros do mundo. Durante a gestão de Neschiling o número de assinantes da orquestra chegou a 12.000. Foi criada a Academia de Música da OSESP, o Centro de Documentação Musical Eliazar de Carvalho, e a Editora Criadores do Brasil ,

Durante sua gestão, a OSESP fez duas turnês norte-americanas, duas turnês européias, tendo apresentado-se nas salas ” Fischer Hall”, de Nova York e no “Musikverein”, de Viena. Viajou ainda por vários países da América do Sul. Ele também gravou uma série de CDs de música brasileira e internacional, para o selo sueco BIS,quando ganhou 5 ” Diapason D’Or”, além de um ” Grammy Latino”, pela gravação da “6ª Sinfônia de Beethoven”, pelo selo ” Biscoito Fino”.

Desde a posse do governador José Serra, em São Paulo, começaram a surgir boatos de que John Neschiling iria ser subtituído da OSESP. Isso foi agravado quando o Youtube fez uma gravação de uma conversa privada do maestro, em que ele chamava o governador de ” Menino mimado” e que se intrometia muito nos assuntos exclusivos da orquestra.Isso apressou a onda contra o maestro,mesmo porque ele deu uma entrevista ao jornal ” O Estado de São Paulo”, dizendo que havia movimento para tirá-lo da OSESP, o que ele achava prematuro, pois havia ainda assuntos a serem feitos, para o bem da orquestra. Mas os desacertos foram se acumulando e, embora ainda estivesse na vigência do contrato, o maestro recebeu uma correpondência o demitindo,assinada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em nome da Fundação OSESP. Neschiling moveu ação contra a OSESP , devido a quebra do contrato e em novembro de 2009 ganhou uma indenização de 4,5 milhões de reais. O maestro recebia por mês a importância de 125 mil reais .

John Neschiling teve um romance com a atriz Lucélia Santos, do qual nasceu o filho Pedro Neschiling, ator. Depois o maestro casou-se coma escritora Patrícia Melo.

 
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