O nome de Jamelão era José Bispo Clementino dos Santos. Ele nasceu em 12 de maio de 1913, na cidade do Rio de Janeiro. E faleceu em 14 de junho de 2008, também no Rio.
Seus gêneros musicais: Samba, samba-canção, samba-enredo. Era tenor. Sua extensão vocal era muito grande. Suas gravadoras: Odeon, Campanhia Brasileira de Discos, Philips, Continental, RGE, Som Livre.Ficou mais conhecido por “puxador de samba da Mangueira”, palavra que irritava o cantor, mas era como chamavam.
Jamelão começou ainda garoto a trabalhar. O pai abandonou a mãe, e o menino foi trabalhar, para ajudar em casa. Logo conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pelo samba. Começou tocando tamborim na banda da escola. Só bem mais tarde, tornou-se o principal cantor da Mangueira. Passou a tocar cavaquinho e depois a cantar. Foi “ corista” de Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele e cantou uma música de Herivelto Martins. Logo veio a consagração.
A primeira gravadora foi a Odeon e depois vieram todas as outras. Sua primeira gravação foi em 1949 e a última em 2003. Jamelão fez 70 gravações. Jamelão fazia no mínimo uma gravação por ano. Ás vezes, porém, fazia duas, três, ou até seis gravações no mesmo ano, como aconteceu em 1958, 1961 e 1963. Gravou muitos 78 RP, (o que usava nos anos 50,60,70 ,80 e 90), mas fez também CDs.
Sua gravação inesquecível é da música: “ Matriz e Filial”.
Falecimento: Quando morreu,em 2008, Jamelão estava com 95 anos. Era ainda amado, respeitado e admirado. Um carro do corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, levou seu caixão por toda o centro da cidade, passando pela Marquês do Sapucaí. Todos choravam, ao ver seu corpo passar.
