Ignacio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, São Paulo, em 31 de julho de 1936.
Contista, romancista e jornalista, ele possui uma extensa e premiada produção literária.
Começou como crítico de cinema no jornal “A Folha Ferroviária”, em 1952. O primeiro livro veio em 1965, e foi o de contos “Depois do Sol”.
Trabalhou como editor da Revista “Planeta” de 1972 a 1976. Seu romance “Zero” foi lançado em 1975 e depois proibido pela censura, que só o liberou quase cinco anos depois.
Em 1997, Loyola Brandão recebeu o Prêmio Maximo de Literatura da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) o Grande Premio da Critica em Literatura. Também foi jornalista do jornal “Ultima Hora” e da revista “Claudia” e nos anos 1980 foi vice-presidente da União Brasileira de Escritores.
A partir de 2005 se tornou cronista do jornal “O Estado de S. Paulo”. Foi traduzido para diversas linguas e recebeu alguns prêmios como o Jabuti de melhor livro de ficção do ano,em 2008.
Em 2016 foi agraciado pela Academia Brasileira de Letras com o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra, e em 2010, recebeu a comenda da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo.
Em 2018 pelo livro “Desta Terra Nada Vai Sobrar, a Não Ser o Vento Que Sopra Sobre Ela”, foi eleito o Intelectual do Ano e ganhou o Troféu Juca Pato da União Brasileira de Escritores (UBE).
Em março de 2019, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em sua Cadeira de nº 11, sucedendo o escritor e sociólogo Helio Jaguaribe.
Ainda na ativa, Ignacio de Loyola Brandão se apresentou com a filha, que é cantora, no Teatro Eva Herz, na capital paulista, em 2019 em um show recheado de histórias e as músicas que marcaram a vida dele.