MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


HERVAL ROSSANO


Herval Abreu nasceu em 23 de abril de 1935, em Campos dos Goytacazes, ao norte do Rio de Janeiro.

Logo percebeu que gostava de arte e começou sua carreira, produzindo e dirigindo para Teatro, e seus primeiros espetáculos foram “O Caipira e o Homem Rico” e “O Defunto”, ambos em 1950. Depois, já com o nome artístico de Herval Rossano, esteve também em “A Morte de um Caixeiro Viajante”; “O Freguês de Madrugada”; “Diabinho de Saias”; “Nascida para ser Má”; “Pedacinho de Gente”; “Senhora” e “Domingo em Copacabana”.

Em 1952, ele estreou no Cinema em “Destino” e no ano seguinte já despontava como um dos principais galãs do cinema nacional nos anos 1950, participando dos filmes “Balança Mas Não Cai”; “Luzes nas Sombras” e “O Homem dos Papagaios“. Ainda nos anos seguintes, ele também se destacou nas telas em “A Sogra”; “O Craque”; “Titio não é Sopa”; “Maria 38”; “Eu Sou o Tal”; “Dona Xepa”; “A Viúva Valentina”; “Samba em Brasília”; “Assassinato em Copacabana”; “Três Colegas de Batina”; “Quero Morrer no Carnaval” e “Sonhando com Milhôes”.

Na Televisão, Herval Rossano estreou em 1958, com o programa “Uma Produção Musical” e em seguida esteve no “Grande Teatro Leões”; no “Teatro Câmera Um” e no “TV de Comédia” da TV Tupi. Foi para o Chile em 1964, onde ficou por cinco anos, e atuou como ator e foi diretor do Departamento de Televisão da Universidade Católica do Chile. Na volta ao Brasil ele foi trabalhar na novela “Pigmaleão 70″ e depois em “Assim na Terra Como no Céu”, ambas na TV Globo. Em 1973, foi convidado para viver um argentino na novela “Carinhoso” de Lauro César Muniz. Atuou ainda em “Caso Especial” e “Fogo Sobre Terra” em 1974, e em “Cuca Legal” em 1975.

Mas Herval Rossano queria mesmo era ficar atrás das câmeras, e em 1975, assumiu a direção das novelas “Helena”; “O Noviço” e “Senhora”. A partir daí, ele passou a ser conhecido como o todo poderoso diretor das novelas do horário das 18 horas da TV Globo, e sob sua responsabilidade foram registrados sucessos da emissora como “O Feijão e o Sonho”; “Vejo a Lua no Céu”; “Escrava Isaura”; “À Sombra dos Laranjais”; “Dona Xepa”; “Sinhazinha Flô”; “Gina”; “Maria, Maria”; “A Sucessora”; “Cabocla”; “Memórias de Amor”; “Marina”; “Olhai os Lírios do Campo”; “As Três Marias”; “Ciranda de Pedra”; “Terras do Sem Fim”; “A Gata Comeu”; “Bambolê”; “Pacto de Sangue”; “Salomé” e “Quem é Você?”.

Em 1986, Herval passou para a TV Manchete e dirigiu a novela que abriu as portas para o sucesso da teledramaturgia da emissora, que foi “Dona Beija”, e ainda foi o responsável por “Novo Amor”; “Tudo ou Nada” e “Mania de Querer”. Voltou a atuar como ator no seriado “A Justiceira” e na novela “Era Uma Vez…“, ambos na TV Globo.

Depois foi para a TV Record, onde em 2004, dirigiu o remake de “Escrava Isaura”, que foi um grande sucesso na emissora.  Em 2006, ele se transferiu para o SBT e assumiu o Departamento de Teledramaturgia, além de dirigir a novela “Cristal”. Menos de um ano depois de assumir o cargo no SBT, ele teve um enfarte e foi afastado por vários meses, e quando retornou se movimentava em uma cadeira de rodas.

Ele foi casado com a atriz e diretora Bibi Ferreira e depois com a atriz Nívea Maria, com que teve uma filha, e com a atriz Mayara Magri.

Herval Rossano, em 9 de maio de 2007, foi acometido por outro enfarte e veio a falecer, nesse mesmo dia, na capital paulista, aos 72 anos de idade. Seu corpo foi cremado na Vila Alpina, em São Paulo.

 
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