Heitor Villa Lobos nasceu em 05 de março de 1887, no Rio de Janeiro, no tradicional Bairro das Laranjeiras.
Muito jovem se dedicou à musica erudita, se tornando o maior nome da Música Clássica Brasileira do Século XX.
Em São Paulo, trabalhou na Rádio Gazeta (PRH-7) e como compositor escreveu as noves partes das Bachianas Brasileiras, peça orquestral mundialmente conhecida. Durante o regime de Getúlio Vargas, foi escolhido para comandar o Canto Orfeônico no Brasil, tendo inclusive cargo no Ministério da Educação de Gustavo Capanema para essa finalidade.
Grande amigo de compositores populares do Rio de Janeiro como Pixinguinha, Cartola, João da Baiana, Donga e Tom Jobim, Villa Lobos recebeu do presidente Café Filho a Ordem Nacional do Mérito em 1955 e foi membro de instituições culturais nos Estados Unidos.
No Brasil, fundou a Academia Brasileira de Musica (ABM) em 14 de julho de 1945, e na Semana de Arte Moderna realizada em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, se uniu aos literatos Mario de Andrade e Oswald de Andrade e aos artistas plásticos Victor Brecheret naquela histórica oportunidade bem como influenciou nos destinos do Modernismo Brasileiro.
Faleceu no Rio de Janeiro em 17 de novembro de 1959, aos 72 anos, e o Presidente da República, Juscelino Kubitschek, além de comparecer aos seus funerais, determinou a criação do Museu Villa Lobos, que existe até hoje no Bairro carioca de Botafogo, na Cidade Maravilhosa.
