MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


FRANCISCO DI FRANCO


Francisco de Souza Neto nasceu em 7 de maio de 1938, em São Paulo, capital.

Logo cedo sentiu vontade de ser ator e se pôs na luta, realizando figurações em circos e programas humorísticos na TV, até que Amácio Mazzaropi, em 1959, o convidou para atuar no filme “Jeca Tatu”. Com Mazzaropi ele fez mais quatro filmes: “As Aventuras de Pedro Malazartes”; “Tristeza do Jeca”; “O Vendedor de Linguiças” e “O Lamparina”. Nessa época ele adotava o nome artístico de Francisco de Souza.

Também atuou bastante em publicidade, fazendo mais de 120 comerciais de televisão, no Brasil e no exterior, e foi garoto-propaganda de campanhas para o Chevrolet Opala, Casa José Silva, ternos da Ducal, Barbeador Phillishave e Cigarros Minister, entre outros.

Mas foi no Cinema que ele mais se destacou, participando de 40 filmes, de 1960 a 1999, e os mais importantes foram  “Até que a Morte nos Separe”; “As Cariocas”; “O Quarto”; “Meu Nome é Lampião”; “O Cangaceiro Sem Deus”; “Cio-Uma Verdadeira História de Amor”; “Um Certo Capitão Rodrigo”, onde viveu o próprio Capitão Rodrigo; “Balada dos Infiéis”; “Um Anjo Mau”; “Cordélia, Cordélia”; “Os Devassos”; Um Marido Sem… É Como Um Jardim Sem Flores”; “Independência ou Morte”; “O Marginal”; “A Noiva da Noite”; “O Supermanso”; “Iracema, A Virgem dos Lábios de Mel”; “Paixão de Sertanejo” e “Pelé e os Trombadinhas”.

Na Televisão, Francisco Di Franco estreou em 1971, na novela “Bandeira 2”, de Dias Gomes, na TV Globo, mas o sucesso chegou no ano seguinte quando ele fez o principal papel em “Jerônimo, o Herói do Sertão”, na TV Tupi, uma novela que fez muito sucesso e era inspirada na radionovela do mesmo nome, feita pela Rádio Nacional, na década de 1960. A história, escrita por Moyses Weltman, foi novamente levada ao ar em 1984, pelo SBT, com o nome de “Jerônimo” e com Di Franco revivendo o famoso personagem. Ele também atuou nas novelas “A Viagem” e “Ovelha Negra”, ambas na TV Tupi na década de 1970.

Ele também foi apresentador do “Programa Sertanejo” na Rádio São Paulo, e na TV, dos programas “Novos Talentos” no SBT em 1984, e “Musicamp” em 1987, também no SBT.

Francisco Di Franco foi casado duas vezes e teve um casal de filhos, cada um de um casamento. Ele faleceu em 10 de abril de 2001, na capital paulista, vitimado por um câncer de pulmão, aos 62 anos de idade.

 
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