Fauzi Arap foi um diretor, ator e autor que nasceu em São Paulo em 29 de janeiro de 1938.
Começou a atuar no Teatro no final dos anos 1950, em montagens amadoras ainda no Teatro Oficina, onde estreou profissionalmente, em 1961, na montagem de “A Vida Impressa em Dólar de Clifford Odets”, com direção de José Celso Martinez Corrêa.
Nesta primeira peça já ganhou o Prêmio Governador de Estado de São Paulo de Teatro e o Prêmio Saci, como melhor ator coadjuvante daquele ano. Ainda nessa década, atuou em filmes de sucesso como “Todas as Mulheres do Mundo” de 1966, com direção de Domingos de Oliveira e em “O Padre e a Moça” também de 1966, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade.
De volta ao Teatro, faz históricas participações: como ator e diretor em “Dois Perdidos Numa Noite Suja” em 1967 e como diretor em “Navalha na Carne” (1968) de Plinio Marcos, e é dirigido por Antonio Abujamra na primeira montagem de “O Fardão” de Bráulio Pedroso.
A partir do final dos anos 1960 resolve se dedicar apenas ao Teatro, primeiro como diretor e depois também como autor. Com grande sensibilidade, dirige o show de Maria Bethânia em 1972, chamado “Rosa dos Ventos“, com cenários de Flávio Império, e que lotou o Teatro Maria Della Costa em São Paulo e o Teatro da Praia no Rio de Janeiro.
Também dirigiu as peças “Abra a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã”; “O Assalto” e em 1977, escreveu e dirigiu o espetáculo “O Amor do Não“, que recebeu o Premio Moliere de São Paulo como a melhor Peça daquele ano.
Fauzi ganhou 3 prêmios Apetesp de Teatro e escreveu o livro “Mare Nostrum-Sonhos, Viagens e Outros Caminhos”, publicado pela Editora SENAC-São Paulo em 1998.
Em 1997, fez a direção da peça “Caixa 2“, escrita por Juca de Oliveira, que estreou no Teatro Cultura Artística em São Paulo, logrando grande sucesso de público e de crítica.
Fauzi Arap faleceu em São Paulo, aos 75 anos de idade, em 5 de dezembro de 2013, vitimado por um câncer, tendo sido sepultado no Cemitério São Paulo, no bairro de Pinheiros.
