Dulce Santucci nasceu na cidade de Muzambinho, em Minas Gerais, em 21 de dezembro de 1921.
Desde menina, Dulce gostava de ler e de estudar. Leu todos os livros de Monteiro Lobato e desde cedo, lá no fundo de seu ser, imaginava-se criando histórias. Mas ao mesmo tempo gostava de fazer traquinagens, de montar a cavalo, de andar pelos campos. Era uma menina desembaraçada, tanto que por várias vezes foi oradora da turma.
Escreveu contos, que nunca publicou. Aos 26 anos, já casada com Marccilo Santucci, escreveu um romance, mas esse também não publicou. Levou-o porém a Rádio São Paulo, e logo ele se transformou em uma novela. Depois vieram muitas outras. Começou nas Emissoras Unidas e foi Waldemar Ciglioni com quem iniciou a trabalhar.
Suas radionovelas logo cairam no gosto dos ouvintes. Sempre recebeu muitas cartas elogiosas dos que acompanhavam suas histórias Foi ela que, ao lado de Edson Leite, criou a primeira novela diária da televisão brasileira, “2.5499 Ocupado”, na TV Excelsior, em 1963, e estrelada por Glória Menezes e Tarcísio Meira.
Escreveu ainda para a TV Excelsior as novelas “Aqueles Que Dizem Amar-se”; “As Solteiras”; “O Caminho das Estrelas”; “A Pequena Karen” e “Abnegação”. Foi para a TV Tupi em 1968, e escreveu a novela “Sozinho no Mundo”. Na TV Record, para onde se mudou em 1969, foi a autora de “Seu Único Pecado”; “Tilim” e “Os Fidalgos da Casa Mourisca”.
Dulce foi uma grande novelista de rádio e de televisão, e afirmava que “nunca escrevi uma novela que eu achasse perfeita. Me esforço para melhorar sempre”.
Dulce Santucci faleceu em 11 de abril de 1995, na cidade de São Paulo.
