Dirce Migliaccio nasceu na capital paulista, no bairro do Brás, em 30 de setembro de 1933.
Irmã do também ator Flávio Migliaccio, seguiu o exemplo dele e estreou como atriz nos palcos paulistas em 1958, no Teatro de Arena, na peça “Eles Não Usam Black-Tie”, atuando depois também em “Chapetuba Futebol Clube”; “Revolução na América do Sul”; “Procura-se Uma Rosa”; “Todo Mundo Ri”; “Os Cangurus” e “Vamos Brincar de Amor em Cabo Frio”.
Em 1962, estreou no Cinema em “O Assalto ao Trem Pagador” e em “Pluft, o Fantasminha”, realizado no mesmo ano. Em seguida apareceu em “Os Mendigos”; “Cuidado, Espião Brasileiro em Ação”; “Guerra Conjugal”; “O Roubo das Calcinhas”; “O Caçador de Fantasmas”; “Nem os Bruxos Escapam”; “Baixo Gávea”; “Simão, o Fantasma Trapalhão”; “Bufo & Spallanzani” e “Xuxa em Sonho de Menina”, este último realizado em 2007.
Em 1965, estreou na TV na novela “Paixão de Outono” e em 1969 apareceu com destaque na TV Tupi, na novela “Nino, o Italianinho”, de Geraldo Vietri. Ainda na TV Tupi, participou das novelas “Toninho on the Rocks”; “A Fábrica” e “A Selvagem”.
Em 1973, foi contratada pela TV Globo para fazer uma das irmãs Cajazeiras, a Juju, na novela “O Bem Amado” de Dias Gomes. O sucesso foi grande e a emissora resolveu dar a ela o papel de Pluft, no seriado infantil “Pluft, o Fantasminha”, realizado em parceria com a TVE, uma adaptação da peça escrita por Maria Clara Machado.
Dirce Migliaccio não mais saiu da TV Globo, onde fez a Emilia do seriado infantil “Sítio do Picapau Amarelo“, na sua primeira versão na emissora em 1977, e ainda as novelas “Saramandaia”; “Marron Glacê”; “A Gata Comeu”; “Quem é Você?”; “Malhação” e “Da Cor do Pecado“, além de participações nos seriados “Sai de Baixo”; “A Comédia da Vida Privada”; “Mulher”; “Brava Gente” e “Sob Nova Direção”.
Seu último papel na telinha foi no seriado “Casos e Acasos”, da TV Globo, no ano de 2008.
Dirce Migliaccio faleceu em 22 de setembro de 2009, aos 75 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro, após uma pneumonia.