MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ


Dinah Silveira de Queiroz nasceu em São Paulo, em 09 de novembro de 1913.

Uma das maiores romancistas femininas do Século XX, Dinah era irmã da também escritora e critica televisiva Helena Silveira.  Ela também foi  biógrafa, cronista, tradutora e contista.

Em 1939, com quase vinte e seis anos, publicou “Floradas na Serra“, pela Editora Jose Olympio, que logo se converteu em um fenômeno editorial, que quinze anos depois era adaptado para o Cinema em esmerada produção da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, sob a direção de Luciano Salce, e com Cacilda Becker e Jardel Filho no elenco.

Floradas na Serra” já foi adaptada duas vezes para a Televisão como minissérie. A primeira na TV Cultura, em 1981, estrelada por Bete Mendes e Amaury Alvarez e a segunda em 1991, na Rede Manchete, com texto de Geraldo Vietri e com Myrian Rios e Marcos Winter nos principais papéis.

Em 1954, Dinah Silveira de Queiroz publica também pela Editora Jose Olympio o romance “A Muralha”, premiado como melhor livro do ano em São Paulo e também no Rio de Janeiro . É uma obra literária que já foi adaptada por 3 vezes para a TV: a primeira como novela não diária; uma como Telenovela e outra como Minissérie.

A versão como novela de “A Muralha“, estreou em 1968, na TV Excelsior, adaptada por Ivani Ribeiro e com direção de Sergio Britto e Gonzaga Blota, com um magnífico elenco, onde estavam Fernanda Montenegro, Mauro Mendonça, Stenio Garcia, Nathália Timberg, Gianfrancesco Guarnieri, Rosamaria Murtinho, Nicette Buno, Paulo Goulart, Claudio Correia e Castro e Maria Isabel de Lizandra, entre outros grandes nomes. A novela ganhou o Trofeu Imprensa e todos os prêmios televisivos para a Teledramaturgia daquele ano.

Em 2000, com adaptação de Maria Adelaide Amaral, “A Muralha” se tornou uma minissérie de grande audiência na TV Globo, com direção de Denise Saraceni e Carlos Araújo, e em uma superprodução que reuniu grandes nomes como Mauro Mendonça, Vera Holtz, Alessandra Negrini, Leonardo Brício, Stenio Garcia, Caco Ciocler, Leandra Leal e Tarcísio Meira.

Dinah Silveira de Queiroz foi a segunda mulher (a primeira foi Rachel de Queiroz em 1977) e primeira paulista a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras em 1981.

Infelizmente, Dinah faleceu no ano seguinte, aos 69 anos, na capital paulista, em 27 de novembro de 1982, mas por sua vontade, quis ser sepultada no Mausoleu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, na cidade do Rio de Janeiro.

 
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