MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


CRISTINA SERRA


Seu nome completo é Cristina Ferreira Serra. Ela nasceu em 10 de março de 1963, em Belém, capital do Pará. É jornalista. Atua em imprensa escrita e em televisão.

Sua vida e sua carreira:

Seu pai é químico industrial e a mãe professora primária. Já desde pequenina, Cristina era uma menina diferente. Não gostava de brincar de massinha, essas coisinhas infantis. Pedia sempre lápis e papel para escrever. Tanto que a mãe a tirou do jardim da infância e a colocou na alfabetização do “ Colégio de Aplicação”, famoso por ser ligado à Universidade Federal do Pará, e ter os melhores estudantes da cidade. Cristina lá estudou até chegar ao vestibular.

Cristina se inscreveu no exame para jornalismo. Quando contou isso em casa, sentiu preocupação dos pais, principalmente da mãe, que lhe disse: “ Chi!… Se é isso que você quer, então, pelo menos siga o exemplo daquela moça de Londres, a Sandra Passarinho. Faça bonito!”.

Quando entrou na faculdade, na Universidade Federal do Pará, o Brasil vivia a época da ditadura. E Cristina mergulhou de cabeça na luta pela democracia.Virou presidente do Centro Acadêmico e representante da União Nacional dos Estudantes- a UNE.

Aproximou-se do Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, que editava o jornal: “ Resistência” . Começou a trabalhar como repórter aos 19 anos. E só não foi presa, por acaso. Sempre a Polícia Federal dava batidas na porta do jornal: “ Resistência”. Mas Cristina dizia: “ É isso que eu quero. E é isso que vou fazer daqui pra frente”.

Cristina Serra foi para o Rio de Janeiro, em fevereiro de 1983. Pedira transferência para a Universidade Federal Fluminense, mas ficou um ano esperando a vaga. Foi trabalhar em um banco, para se manter. Fez um estágio de três meses no jornal: “ O Globo”, mas não foi contratada. Fez estágio na “Tribuna de Imprensa”,cobrindo só rua, e achou isso importante, dizendo: “ Eu já conhecia os bairros pobres de Belém, mas me espantei com a periferia do Rio. Mas acho que ser jornalista é isso. È preciso conhecer de tudo”.

Passou a escrever como freelancer do jornal: “ O Globo”. Em 1986, já formada, entrou para ao “ Jornal do Brasil” e foi direto para a editoria de “ Política”, que era o que ela mais gostava. Foi contratada para cobrir:Brizola, que era candidato à presidente da República. Cobriu também a eleição de Collor. Passou então para a revista: “ Veja”. Voltou para o JB. Voltou a cobrir a campanha para á presidência e eram muitos candidatos: Collor, Lula, Brizola,Ulisses Guimarães e Mario Covas. Muitos mesmo.

Aí Cristina Serra recebeu convite para trabalhar na TV Globo. Tremeu, teve dúvidas e recusou. Mas veio outro convite e por fim ela aceitou, ainda bem temerosa. O que mais temia era a câmera. Até que um colega cinegrafista, lhe disse: “ É só você gostar da câmera, que a câmera gosta de você”. E foi o que aconteceu. Tanto que Cristina disse: “ Devo aos meus colegas, tudo o que sou e que fiz”.

Começou no RJTV.Depois passou para o “ Bom Dia, Rio”, onde fez muitas tomadas de serviço. Ficou na editoria Rio, por quatro anos. No final de 1995, foi para a editoria: Política, que era o que mais queria. “ Cheguei no 2º ano do governo do Fernando Henrique Cardoso. Houve, á época, muitas transformações.O trabalho era pesado, mas eu gostei”, ela disse.

Ficou depois fixa no “ Jornal Hoje”, e entrava ao vivo de Brasília, com informações sobre o Congresso e o Governo.

Foi ela quem fez a matéria sobre Jorgina de Freitas, em 1997, advogada e procuradora do INSS, que fez um desvio de 500 milhões de reais do governo e fugiu para Costa Rica. Cristina foi mandada para lá. Apesar do susto, a jornalista foi e conseguiu fazer a matéria. E a matéria foi exibida no “ Jornal Nacional”.

Em 2002, Cristina Serra foi escolhida para correspondente internacional, em Nova York. Chegou lá, um ano após a queda das Torres Gêmeas. O clima ainda era de muito medo e preocupação. Mas Cristina saiu-se muito bem. Telefonou então à mãe: “ Viu, mãe, não fui para Londres, como Sandra Passarinho, mas estou aqui nos Estados Unidos”. A mãe chorou de emoção .

Em 2012, Cristina Serra fez reportagem na Antártica, tendo visitado a base chilena e a brasileira. O material que colheu, deu uma série de reportagens , que foram exibidas no “ Bom Dia Brasil” e na “ Globo News”. Suas matérias, no continente gelado, impressionaram cientistas do mundo inteiro.

 
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