MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


ARIANO SUASSUNA


Ariano Suassuna nasceu na Paraíba, em 16 de junho de 1927. É um escritor muito importante do Brasil, mas é também pesquisador, folclorista, teatrólogo e advogado. Suas obras já foram muitas vezes encenadas em teatro, adaptadas para o cinema e para a televisão.

É membro da Academia Brasileira de Letras.

Sua vida:

Dedicou-se aos estudos desde pequeno. Em 1950, bacharelou-se em Direito, pela faculdade de Direito de Recife, que é a mais antiga do Brasil, e mais famosa do nordeste. Foi para a capital do Recife , para onde Suassuna se mudou, ainda jovem,afim de estudar. E era ainda estudante, quando ao lado de Hermilo Borba Filho, e outros, fundou o“ Teatro do Estudante Pernambucano”. E ele logo começou a escrever peças teatrais, sua grande paixão.

Suas peças principais:

“ Uma Mulher de Vestido Azul”, de 1947; “ Auto de João da Cruz”, de 1950; “ O Castigo da Soberba”,de 1952;” O Rico Avarento”, de 1954; “ O Auto da Compadecida”, de 1955( sua obra mais famosa);” O Casamento Suspeitoso”, e “ O Santo e a Porca”, de 1957; “ O Homem da Vaca” e “ O Poder da Fortuna”, de 1958;” A Farsa da Boa Preguiça”,de 196 e ainda: “ Uma Mulher Vestida de Sol”..

Livros publicados:

“Romance da Pedra do Reino”, de 1971; “ O Rei Degolado”, de 1976; e vários outros.

Livros traduzidos para o inglês, o alemão, o espanhol, o polonês e o francês: Quase todos os seus livros foram traduzidos para várias línguas.

Adaptações para o cinema:

“O Auto da Compadecida”, por várias vezes, sendo que pela primeira vez foi em 1969, com direção do húngaro George Jonas. Voltou ás telas, com: “ Os Trapalhões e o Auto da Compadecida”, com Renato Aragão e sua turma, dirigido por Roberto Farias. Fez grande sucesso com muitos milhões de espectadores. Nesse filme, o cômico Mussum interpretou um Cristo negro. Mais tarde , Guel Arraes adaptou para o cinema, o seriado: “ O Auto da Compadecida”, que havia sido levada ao ar pela TV Globo.em 1999.

Ainda foi adaptada para o cinema, a peça: “ Romance da Pedra do Reino”, com direção de Luiz Fernando Carvalho, em 1994.

Adaptações para a televisão:

Na década de 60, a TV Tupi de São Paulo, levou a peça: “ O Auto da Compadecida”, no famoso programa: “ TV de Vanguarda”, que ia ao ar aos domingos, às 21 horas, com muita audiência .Nessa adaptação, o papel de Nossa Senhora foi interpretado por Vida Alves.

Em 1994, o diretor Luiz Fernando Carvalho adaptou para a TV Globo, a peça: “Uma Mulher Vestida de Sol”, com a atriz Tereza Seiblitz.

Em 1999, TV Globo levou ao ar a minisssérie: “ O Auto da Compadecida”, que foi estrondoso sucesso. Nos personagens João Grilo e Chicó atuaram Matheus Nachtergale e Selton Mello. A audiência foi tão boa, que a Globo repetiu o espetáculo algumas vezes.

No ano 2000,a TV Globo exibiu, dentro do programa: “ Brava Gente”, a adaptação de: “ O Santo e a Porca”.

Adaptações para ao teatro:

Em 1995,Luiz Fernando Carvalho levou aos palcos a adaptação de:” A Farsa da Boa Preguiça”.

Ariano Suassuna na política:

O autor era filiado ao PSB- Partido Socialista Brasileiro, fundado por Miguel Arraes, governo no qual Suassuna foi Secretário de Cultura. Ele também concorreu para o cargo de senador da república e obteve o lugar de suplente do senador Jorge Gomes, pela Frente Popular de Pernambuco. Suassuna foi a vários comícios, sempre defendendo a tese de que o que o povo brasileiro mais precisa é de educação. Essa era a sua bandeira constante.

Prêmios e homenagens:

Ariano Suassuna foi sempre homenageado e recebeu muitos prêmios.

Em 2005, recebeu o título de Doutor Honoris Causa”,na Universidade de Passo Fundo.

Quando completou 80 anos, foram várias as instituições que o homenagearam.

Uma das homenagens foi da Rede Globo, que passou novamente o seriado: “A Pedra do Reino”. Com essa transmissão, a Globo iniciou o projeto : “Quadrante” ,com o objetivo de fazer uma série de produções inspiradas em obras literárias e levá-las a várias partes do Brasil. Foram gravadas cenas em Taperoá,cidade em que Suassuna viveu sua infância e adolescência. As gravações utilizaram atores e não atores do lugar.

Para comemorar os 80 anos, também o escritor concedeu diversas entrevistas. Houve também uma homenagem no Palácio de Itamarati,promovida pela Fundação Alexandre de Gusmão, tendo sido convidados 1.500 pessoas. Houve também homenagem no Theatro Municipal, que contou com uma aula-espetáculo do autor.

Ele esteve sempre acompanhado de sua esposa Zélia, de seus seis filhos e quinze netos.

Na ocasião, foi lançado o livro: “ Ariano Suassuna”, de Adriana Victor e Juliana Lins;ainda o “ ABC de Ariano Suassuna”, de Bráulio Tavares e também: “ A Pedra do Reino”, da Editora Globo.

Também foi disponibilizado um DVD, sobre o autor.

O Sesc –Flamengo fez a “ Semana Armorial”, em sua homenagem.

Na “ Sala Baden-Powell”, foi apresentado o espetáculo: “Samassuassuna”, pela Cia “ De Abndrea Jabor”.

No Cine Odeon- BR- foi lançada a pré-estréia do documentário: “ O Senhor do Castelo”, de Marcos Villar.

E aconteceram várias outras homenagens. Nenhum outro autor brasileiro recebeu tantas homenagens.

 
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