Era uma dupla de cantores caipiras. Seus nomes: Murilo Alvarenga e Diésis dos Anjos Gáia. A dupla foi formada em 1929. Murilo nasceu em Itaúna, em 22 de maio de 1911 e faleceu em 18 de janeiro de 1978 e Diésis nasceu na cidade de Jacareí, São Paulo, em 23 de maio de 1912 e faleceu em 6 de julho de 1991.
A dupla começou a carreira percorrendo cidades do interior de São Paulo.Até que conheceram o maestro Breno Rossi, que os contratou, pra cantar na Rádio São Paulo. Dois anos depois mudaram-se para o Rio de Janeiro e gravaram seu primeiro compacto, em 1936, com a música: “ Itália e Abissínia”, sobre a guerra entre esses dois países .Foram então contratados pelo “ Cassino da Urca”, no Rio de Janeiro , onde permaneceram por dez anos..
Foi quando aprimoraram seu estilo satírico, que fez muito sucesso e que os levou a participar de muitas campanhas políticas. Faziam campanhas eleitorais, e eles foram presos diversas vezes.
A dupla fez o primeiro filme falado, feito em São Paulo, que foi o: “Fazendo Fita”, em 1935. Depois desse , participaram de mais de 35 filmes.
Em 1965, a dupla se desfez, pois Diésis dos Anjos Gaia se afastou definitivamente. Foi substituído por Delamare de Abreu e depois por Homero de Souza Campos. Continuaram se apresentando principalmente em cidades do interior.Em 1970, a gravadora RCA lançou um LP ao vivo: “ Os Milionários do Riso”.
Foram 3 Ranchinhos. O 1º, Diésis dos Anjos Gaia, cantou de 1933 a 1938. O 2º Ranchinho, cantou só poucos meses.Ele era irmão de Alvarenga. E ele deixou o palco, para ser pastor protestante. O 3º Ranchinho foi Homero de Souza Campos. Foi o que mais durou na dupla. Era conhecido como: “Ranchinho da Viola”. Cantou com Alvarenga de 1965 a 1978. Com Alvarenga gravou 15 discos de 78 rotações e também LPs.
Em janeiro de 1978, Alvarenga faleceu e encerrou-se a dupla definitivamente.
