Abílio Pereira de Almeida nasceu na capital pulista em 26 de fevereiro de 1906.
Foi ator, produtor, autor e diretor teatral. Também foi um dos fundadores do TBC – Teatro Brasileiro de Coméda e deixou o seu nome marcado com brilhantismo na área teatral do País.
Formou-se em Direito pela USP – Universidade de São Paulo, mas preferiu as artes cênicas e como ator começou com Alfredo Mesquita, famoso diretor na época, fazendo montagens beneficentes. E juntos fundaram o Grupo de Teatro Experimental – GTE.
No Cinema, apareceu como ator em 1950, fazendo o filme “Caiçara”. Em 1951, entrou em “Ângela”, outro filme produzido na Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Depois vieram “Terra è Sempre Terra”; “Tico-Tico no Fubá”; “Apassionata”; “Sinhá Moça” e “Candinho”.
Como diretor de cinema realizou “Ângela”; “Sai da Frente”, “Nadando em Dinheiro” e “Candinho”, todos os tres estrelados pelo comediante Mazzaropi; e no filme “Terra é Sempre Terra”, ele adaptou para o cinema a peça de sua autoria de nome “Paiol Grande”.
Também produziu vários filmes nos anos 1950, entre eles, “Moral em Concordata”, “O Sobrado” e “Estranho Encontro”.
Como autor teatral, Abílio Pereira de Almeida escreveu as peças: “Pif-Paf”, “Paiol Velho”, “Santa Marta Fabril”, “Rua São Luis, 27”, “O Clube da Fossa”, ”Dona Violante Miranda”, “O Comício”, “Círculo de Champagne” e “Licor de Maracujá”.
Ele se suicidou na capital paulista em 11 de maio de 1977. Estava com 71 anos de idade.