TV Excelsior / SP
1968/1969
Teixeira Filho criou um dos grandes sucessos da Excelsior, “A Pequena Orfã”. A novela contava a historia de uma menininha abandonada pelos pais, a pequena Maria Clara, ou Toquinho, como era chamada. Ela sofria nas mãos da malvada Elza, no orfanato onde vivia. Mas a menina às vezes fugia e numa das fugas conhece o Velho Gui, que muda o seu destino..
Exibida de 26 de agosto de 1968 a 19 de fevereiro de 1969, na faixa das 6 e meia da tarde a novela dirigida por Dionísio Azevedo, que também atuava, tinha este elenco:
Patrícia Ayres – Toquinho (Maria Clara)
Marize Ney – Toquinho (Maria Clara) (substituindo Patrícia Ayres)
Dionísio Azevedo – Velho Gui
Riva Nimitz – Elza
João José Pompeo – Nicolau
Lurdinha Félix – Madalena
Roberto Maya – Jerônimo
Yara Amaral
Eduardo Abbas – Padilha
Edmundo Lopes – Miguel
Rachel Martins – Amazília
Tony Vieira – Pereira
Nádia Lippi – amiga de Toquinho
Ruthinéa de Moraes –
J. França – Mercadoria
Djalma Lúcio – Cláudio
Hemílcio Fróes –
Antonio Ghigonetto
Rodney Gomes
Patrícia Ayres, a protagonista, saiu antes do final da telenovela. Para resolver o impasse Marize Ney, que era parecida com Patrícia, assumiu o papel. Como Marize era três anos mais velha, o autor criou uma passagem de tempo.
A novela inaugurou uma fase de historias com crianças órfãs e abandonadas Na época surgiram “Pingo de Gente” na Record, “Sozinho no Mundo” na Tupi, “Tilim” na Record e “Ricardinho: Sou Criança, Quero Viver”, na Bandeirantes.
Em 1970, a Rede Globo reapresentou a telenovela. Glória Pires, então com cinco anos, participou da nova abertura e fez a dublagem de algumas cenas gravadas por Patrícia Ayres.
Em 1993 Marcílio Moraes usou as tramas centrais de “A Pequena Órfã” e “Ídolo de Pano”, ambas de Teixeira Filho, para escrever “Sonho Meu”, na Rede Globo. Em 2005 Tiago Santiago usou o mesmo tema base para criar “Prova de Amor”, na Record.
Em 28-02- 2015 / M.A.Z.