MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


WALTER FORSTER


Walter Gerhard Forster nasceu em Campinas, São Paulo, em 23 de março de 1917.

Seu pai, Jacob Forster, era filho de alemães de origem irlandesa, e sua mãe, Ida Forster, era suíça do cantão alemão. Em 1935, aos 18 anos, Walter Forster começou sua carreira artística, como locutor na Rádio Educadora de Campinas, onde ficou até 1939. Em 1937, mudou-se para São Paulo, sendo contratado pela Rádio Bandeirantes, em 1939, como locutor, depois como redator.

Em 1945, foi para a Rádio Difusora de São Paulo, atuando também na Rádio Tupi, até 1952. Também trabalhou na Rádio Excelsior. Em 1952 foi para a Rádio Nacional, como diretor de rádioteatro. Em 1968 foi contratado pela Rádio Difusora e TV Tupi, ficando até 1982.

Walter Forster foi um dos pioneiros da Televisão Brasileira, participando ativamente de sua inauguração em 18 de setembro de 1950. Como era diretor artístico na Rádio Tupi, ajudou a formar o elenco para a televisão Tupi, PRF3. Casou-se com Branca Regina, em 1942, com quem teve dois filhos: Suzana e Walter Júnior.

Foi dele a idéia de realizar a primeira novela para a televisão, “Sua Vida Me Pertence”, em 1951, onde fazia um triângulo amoroso com as atrizes Vida Alves e Lia de Aguiar e onde aconteceu o primeiro beijo da televisão brasileira.

Ele atuou, dirigiu e escreveu novelas e programas para o rádio e para a televisão. Ganhou cinco vezes o Prêmio Roquette Pinto, como melhor intérprete, melhor galã, melhor narrador de rádio, etc. Atuou também na TV Paulista, o canal 5 de São Paulo, onde produziu e dirigiu o programa “O Mundo é das Mulheres“, comandado por Hebe Camargo.

Como ator, ele fez muitas novelas, sendo nove na TV Tupi, com destaqaue para “Beto Rockfeller”; “As Bruxas”; “Vitoria Bonelli”; “Ídolo de Pano”; “O Profeta” e “Como Salvar Meu Casamento”. Também fez tres minisséries na TV Cultura: “Maria Stuart”; “Casa de Pensão” e “Paiol Velho“, e duas minisséries na TV Globo: “Avenida Paulista” e “Memórias de um Gigolô“. Atuou também na TV Manchete na novela “Helena” em 1987 e no SBT no remake de “Sangue do Meu Sangue” em 1995.

Walter fez sucesso na versão nacional de “Acredite Se Quiser”, onde era apresentador, na TV Manchete, em 1983. Após a morte de sua esposa, aposentou-se, realizando apenas algumas atividades com contratos mais curtos.

Também atuou muito no Cinema, participando de cerca de 20 filmes, o primeiro deles em 1949, que foi “Luar do Sertão“. Entre seus melhores trabalhos no Cinema se destacam “Toda Donzela Tem um Pai Que É Uma Fera” em 1966; “As Cariocas” também em 1966; “O Homem Nu” em 1968; “A Arte de Amar…Bem” em 1970; “Roberto Carlos a 300 Quilometros Por Hora” em 1971; “Amor, Estranho Amor” em 1982; “Além da Paixão” em 1985 e “Quincas Borba” e “Eu“, ambos em 1987.

Walter Forster faleceu em 3 de setembro de 1996, de um ataque cardíaco, na cidade de São Paulo, aos 79 anos de idade.

 
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