Suzana Amaral Rezende nasceu em São Paulo em 28 de março de 1928.
Cineasta, diretora de TV e Professora, Suzana ingressou no curso de cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA), em 1968. Lá ela realizou tres curtas-metragens, entre eles, “Sua Majestade, Piolin”.
Uma das maiores cineastas brasileiras do Século XX, trabalhou muito nos anos 1970 e 1980, na TV Cultura, canal 2 de São Paulo, onde produziu programas e realizou o curta-metragem “Érico Veríssimo”.
Tem mestrado de cinema pela Tisch School of the Arts da New York University (NYU), e em 1979 dirigiu o documentário “Minha Vida, Minha Luta“, premiado no Festival de Cinema de Brasília.
Em 1985, lança o seu primeiro longa-metragem, “A Hora da Estrela”, baseado na obra da romancista Clarice Lispector. O filme estreia com elogios da crítica especializada e é um dos mais premiados da década com muitos prêmios no Festival de Brasília; o Urso de Prata de melhor atriz para Marcélia Cartaxo no Festival de Berlim; prêmio no Festival de Havana, além da condecoração com a Ordem do Rio Branco, em 1990, pela contribuição do filme à divulgação do Brasil no exterior.
Ela também adaptou livros de outros grande autores nacionais como João Gilberto Noll (no filme “Hotel Atlântico“) e Autran Dourado ( em “Uma Vida em Segredo”) .
Suzana Amaral presidiu comissões julgadoras de festivais internacionais, entre eles o de Havana (1987) e de Berlim (1990), e em 1992 dirigiu a minissérie “Procura-se” para a Rádio e Televisão Portuguesa (RTP).
Compôs o júri em várias edições da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e também dirigiu o documentário “Demarcando o Cacique Fontoura”, sobre a questão das terras dos índios Carajás.
Até 2009 ainda ministrava aulas de cinema na ECA/USP e na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Em 2010 foi homenageada no Festival de Toronto em seção dedicada aos mestres do cinema.