Arno Werner Broda nasceu em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, em 11 de março de 1917.
Adotou o nome artístico de Sérgio de Oliveira e foi rádio-ator e diretor do Departamento de Radioteatro da Rádio Mayrink Veiga, a famosa PRA-9, numa época de inesquecíveis trabalhos que muitas vezes venciam na audiência a poderosa Radio Nacional do Rio de Janeiro.
Foi um dos diretores da Associação Brasileira de Radio (ABR) em 1966. No Teatro, dirigiu Ary Fontoura, Moacyr Franco e Procópio Ferreira, na peça “Como vencer na vida sem fazer força”, um original de Shepherd Meade , traduzido no Brasil, por Carlos Lacerda.
No cinema nacional, Sergio de Oliveira fez mais de 30 filmes nas décadas de 1940 e 1950, entre eles, “Falta alguém no manicômio”; “Também somos irmãos”; “Somos dois”; “Aviso aos navegantes”; “É fogo na roupa”; “O petróleo é nosso” ; “Marujo por acaso”; “Nem Sansão, nem Dalila”; “Chico Viola não morreu” e “Absolutamente certo”.
A estréia na televisão foi no “Grande Teatro Tupi” em 1957 e em seguida foi para a TV Rio, onde atuou no “Teatro de Variedades Moinho de Ouro” e no “Teatro Studio A”. Na TV Tupi fez a novela “Enquanto Houver Estrelas” em 1969.
Na TV Globo fez 4 novelas: “O Semideus” (1973-1974) de Janete Clair, com direção de Daniel Filho; “Gabriela” (1975) de Walter George Durst, com direção de Walter Avancini, baseada na obra de Jorge Amado; “A Moreninha” (1975-1976) de Marcos Rey, com direção de Herval Rossano, baseada no livro de Joaquim Manuel de Macedo e “Olhai os Lírios do Campo” (1980) de Geraldo Vietri, com direção de Herval Rossano,uma transposição da obra de Erico Veríssimo, além de participar do seriado “Shazan, Xerife & Cia” em 1973, e de alguns episódios da série “Aplauso”.
Sérgio de Oliveira faleceu em 18 de dezembro de 1980, no Rio de Janeiro, após sofrer um infarto fulminante.