Sebastião Milaré nasceu em Guapiaçu, uma pequena cidade no Estado de São Paulo, próxima a São Jose do Rio Preto, em 23 de novembro de 1945.
Nos anos 1970 já exercia a função de critico teatral na revista Artes, onde ficou de 1971 a 1989, e também no jornal Diário do Grande ABC no período de 1972 a 1974.
Foi também roteirista e autor de shows e peças de teatro como “Medo de Vivo é a Solidão”; “A Trupe Futurista Contra o Bumba Meu Boi”; “A Casa das Maravilhas” e “A Solidão Proclamada“.
É jurado de várias edições do Prêmio Mambembe de Teatro e também do Prêmio APCA e nas décadas de 1990 e 2000 integra a Diretoria da APCA (sendo seu tesoureiro entre 2001 e 2003), e representante da mesma na AICT (Associação Internacional de Críticos de Teatro).
Professor e escritor, se especializa na obra de Antunes Filho, escrevendo dois livros sobre esse tema, o mais conhecido deles, “Antunes Filho e a Dimensão Utópica“, além da biografia de Antunes, publicada pela Editora do SESC-São Paulo em 2010.
É também autor do livro “A Batalha da Quimera – Renato Viana e o Modernismo Cênico Brasileiro”, um livro biográfico publicado pela Editora da Funarte em 2009.
Criou a revista eletrônica Antaprofana e foi roteirista de vários documentários sobre Teatro e da minissérie “O Teatro Segundo Antunes Filho”, em seis capítulos e que foram apresentados pela atual SescTV, em 2002.
Sebastião Milaré faleceu em 10 de julho de 2014, na capital paulista, aos 68 anos, e seu corpo foi sepultado no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo.