Alexandre Marcello Polloni nasceu na cidade de São Paulo, em 23 de março de 1921.
Seu início foi em Teatro, ao qual dedicou sua vida inteira e sempre assumiu o nome artístico de Sandro Polloni ou Sandro Polonio. Começou aos 17 anos, e em teatro fez de tudo. Ele era sobrinho da grande atriz Ìtália Fausta, que passou a cuidar dele depois que seu pai faleceu e deixou a esposa com sete filhos. Ela levou Sandro para o Rio de Janeiro e o colocou para estudar. Primeiro fez a Escola Técnica Visconde de Mauá e depois a Escola de Belas Artes.
Nos palcos fez de tudo: foi contra-regra, fez várias outras atividades técnicas até chegar a diretor de cena, e mais tarde, importante empresário teatral. Ele foi também cenógrafo, divulgador, iluminador, sonoplasta e ator. Com Itália Fausta participou da fundação do Teatro do Estudante do Brasil.
Seu primeiro trabalho foi como contra-regra, na peça dirigida por sua tia, “Romeu e Julieta”. Depois, quando ao seu grupo agregou-se Ziembinski, um grande diretor, com ele Sandro trabalhou muito. Fundaram o grupo teatral Os Comediantes e lançaram , com grande êxito, a peça “Desejo“, em 1947. Ali trabalhava também a linda atriz Maria Della Costa. Eles levaram a peça por todo o Brasil e Maria, que era casada até então com o diretor Fernando de Barros, acabou por se apaixonar por Sandro e ele por ela. A atriz se desquitou e com Sandro casou, em uma união que durou até o fim da vida dele.
Com Maria Della Costa, Sandro fundou a Companhia Teatro Popular de Arte-TPA, que ficou famosa, pela brilhante escolha das peças que montou. E por ter percorrido todo o Brasil e ido a muitos países da Europa. Mais tarde, Sandro e Maria fundaram a Companhia Maria Della Costa e, alguns anos depois, construíram e inauguraram o Teatro Maria Della Costa, em 1954, com a peça “O Canto da Cotovia“.
Sandro Polloni foi considerado um dos maiores empresários teatrais do Brasil, e como ator esteve nos palcos em “A Rainha Morta”; “Desejo”; “O Canto da Cotovia”; “Com a Pulga Atrás da Orelha” e “Gimba”.
Além disso, ele atuou em dez filmes: “Tristezas Não Pagam Dívidas”; “Caminho do Céu”; “Romance de Um Mordedor”; “O Brasileiro João de Souza”; “É Proibido Sonhar”; “O Homem que Chutou a Consciência”; “Areião”; “Nenê Bandalho”; “O Signo de Escorpião” e “A Noiva da Noite“.
Sandro Polloni faleceu em São Paulo, em 23 de dezembro de 1995, aos 74 anos de idade, vitimado por um câncer.