MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


SADI CABRAL


Sadi Cabral nasceu em Maceió, capital de Alagoas, em 10 de setembro de 1906.

Logo cedo percebeu que queria ser ator. Ainda jovem transferiu-se para o “Sul”, como dizem os nordestinos. Estava no Rio de Janeiro em 1936, quando teve a oportunidade de participar do filme “Bonequinha de Seda”, de Oduvaldo Viana. O filme foi bem recebido, dando início praticamente à cinematografia brasileira. No mesmo ano, Sadi fez “Noites Cariocas”.

Em seguida, Sadi Cabral se tornou figura constante no cinema brasileiro, participando dos filmes: “Pureza”; “Vinte e Quatro Horas de Sono”; “O Dia É Nosso”; “Terra Violenta”; “Inconfidência Mineira”; “Escrava Isaura”; “Inocência”; “Caminhos do Sul”; “Pecado de Nina”; “Cascalho”; “Sinfonia Amazônica”; “A Carne”; “A Outra Face do Homem”; “Rio 40 Graus”; “Mãos Sangrentas”; “Leonora dos Sete Mares”; “O Diamante”; “Bahia de Todos os Santos”; “Sócio de Alcova”; “Cinco Vezes Favela”; “Le tout pour le tout”; “Morte para um Covarde”; “Seara Vermelha”; “Lampeão. “O Rei do Cangaco” ; “22-2000 Cidade Aberta” e “Paraíba, Vida e Morte de um Bandido”.

Sadi Cabral não era galã. Era daqueles sempre imprescindíveis atores que dão sustentação aos trabalhos artísticos. Por isso essa série interminável de participações que o foram consagrando nacionalmente. Mas foi só em 1967 que a TV Tupi o chamou , para participar de “Paixão Proibida”, última novela escrita por Janete Clair para aquela emissora.

Depois dessa participação televisiva, ainda que sem deixar o cinema, Sadi Cabral começou a fazer novelas. Fez na TV Bandeirantes, “Os Miseráveis”’e na TV Excelsior, “Legião dos Esquecidos”. Ao mesmo tempo atuou nos filmes “O Matador” ; “Enquanto Houver Uma Esperança”; “Sentinelas do Espaço”; “A Um Pulo da Morte” e “Se Meu Dólar Falasse”.

Na TV Excelsior ele ainda participou de “Sangue do Meu Sangue” e “Mais Forte que o Ódio”. Foi em 1971 que a TV Globo o chamou para fazer ”Minha Doce Namorada”, em um personagem marcante ao lado da veterana Célia Biar e depois “O Primeiro Amor”.

A seguir fez na TV Tupi: “Jerônimo, o Herói do Sertão”; “Divinas e Maravilhosas”; “O Velho, o Menino e o Burro” e “Os Apóstolos de Judas”.

Não deixou porém de fazer cinema, e anos 1970  atuou em “A Marcha”; “Eu Transo, Ela Transa”; “Terceiro Mundo”; “Sagarana, O Duelo”; “As Mulheres Sempre Querem Mais”; “Secretárias que Fazem de Tudo”; “Leito da Mulher Amada”; “O Dia em que o Santo Pecou”; “Senhora”; “O Quarto da Viúva”; “Que Estranha Forma de Amar” e “Chuvas de Verão”.

Nos anos 1980, ele fez novelas na TV Globo (“Duas Vidas“); na TV Bandeirantes (“Um Homem Muito Especial e “Maçã do Amor“) e na TV Cultura, as minisséries “O Fiel e a Pedra”; “Partidas Dobradas” e “O Resto é Silêncio”.

Ao mesmo tempo, no Cinema,  ele marcou presença em “Gaijin, Os Caminhos da Liberdade”, de Tisuka Iamazaki; “Os Sete Gatinhos” e “Perdoa-me por me Traíres”, ambos baseados em obras de Nelson Rodrigues, além de “O Menino do Arco Íris” de Ricardo Bandeira, em 1983.

Sadi Cabral faleceu em 23 de novembro de 1986, aos 80 anos de idade, na cidade de São Paulo.

 
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