MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


PAULO VILLAÇA


Paulo Barbosa Villaça nasceu na cidade de Bauru, no interior de São Paulo, em 23 de maio de 1933.

Ele foi ator, professor de Literatura, jornalista e publicitário. Atuou em cinema. na televisão e em teatro.

Começou no Teatro em 1962, depois de participar da Escola de Arte Dramática – EAD e no Teatro Oficina, em São Paulo. Fez peças importantes, como: “ Da Arte de Bem Governar”; “Navalha na Carne”; “Fala Baixo Senão eu Grito”; “Cemiterio dos Automóveis e “Isadora e Oswald”.

O ator fez muitos filmes na década de 1960, sendo que o mais importante deles foi “O Bandido da Luz Vermelha”, em 1968, do diretor Rogério Sganzerla. Atuou ao todo em mais de trinta filmes: “A Mulher de Todos”; “Os Senhores da Terra”; “Copacabana, Mon Amour”; “Lúcia McCartney,Uma Garota de Programa”; “Revólveres Não Cospem Flores”; “Sagarana , o Duelo”;  “O Forte”; “ Paranóia”; “Gente Fina é Outra Coisa”; “Ajuricaba- o Rebelde da Amazônia”; “O Gigante da “América”; “A Dama da Lotação”; ”Nos Embalos de Ipanema”; “Pelé e Os Trombadinhas”; ”A República dos Assassinos”; “O Princípio do Prazer”; “O Torturador”; “Rio Babilônia”; “Aventuras de Um Paraíba”; “O Homem da Capa Preta”; “Fulaninha”; “Leila Diniz”; “Quincas Borba”; ”Eternamente Pagu”; “A Dama do Cine Shanghai”; “Banana Split”; “O Quinto Macaco” e “Perfume de Gardênia”.

Na Televisão, Villaça atuou nas Redes Tupi, Bandeirantes e Globo. Na TV Tupi ele estreou em 1969 na novela “Super Plá“. Foi para a TV Globo em 1973 e fez a novela “O Bofe” e em 1981 na TV Bandeirantes esteve na novela “Os Adolescentes”. Voltou para a TV Globo em 1982 para atuar na minissérie “Quem Ama Não Mata” e depois em “A Máfia no Brasil” e “Anos Dourados“, além do remake de “Selva de Pedra”. Em 1987, na Rede Manchete, marcou presença na novela “Helena“.No ano seguinte fez uma participação na novela “Vale Tudo“, e em seguida foi para a TV Bandeirantes fazer as minisséries “Chapadão do Bugre” e “Colônia Cecília”.

Paulo Villaça foi casado com a atriz Marília Pêra na década de 1970.

O ator morreu no Rio de Janeiro, em 24 de janeiro de 1992, de complicações de AIDS, mas pediu para ser enterrado na capital paulista.

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