Matilde Raspa Mastrangi, nasceu em São Paulo no dia 18 de março de 1953.
Em 1971, com 18 anos, começou a trabalhar como telemoça ou “silvete”, dançarina e assistente de palco do “Programa Silvio Santos”. Foi seu trampolim para o cinema brasileiro, no período dominado pelas chamadas pornochanchadas. Fez 45 filmes em nove anos, a maioria nesse segmento.
Um dia, no final da ditadura, ganhou repercussão na mídia ao protagonizar um strip-tease numa festa de caridade na famosa casa noturna Gallery, em São Paulo. Foi uma brincadeira, mas alguém chamou a polícia e deu confusão. Matilde virou uma celebridade.
Na televisão foi chamada para duas novelas. Em 1984 esteve em “Vereda Tropical”, na Globo. Em 1989 fez “Cortina de Vidro” para o SBT. Em 85 foi jurada no programa “Batalha 85”, na Bandeirantes. Em 88 teve um quadro de entrevistas, “Uma Cama entre Nós”, no programa ”Comando da Madrugada” de Goulart de Andrade, no SBT.
Em 1984 Matilde estreou no teatro, na comédia erótica “O Grande Motel”. Anos mais tarde, em 93, para marcar sua mudança de rumo, fez uma peça “séria”, “A Revolta dos Anjos”, de Anatole France, montada na sala Arthur Rubinstein, em São Paulo. Tudo para enterrar a imagem de “sex symbol”.
Matilde é formada em Letras e ao se afastar da carreira artística, em 2008, passou a se dedicar a novos estudos, a dar aulas, a praticar ações de solidariedade e à sua nova religião, a evangélica.
Ela namorou o apresentador Wagner Montes em 84. É casada com o ator Oscar Magrini, que conheceu em 1990 quando faziam a peça “Uma Ilha para Três”. O casal tem uma filha chamada Isabella.
M.A.Z./ 31-08-2020
