Eleonora Beinarowicz nasceu em 01 de julho de 1920, na Republica Russa e veio para o Brasil em 1933, se naturalizando brasileira em 1948.
Estreou no cinema brasileiro em 1953 na comédia “Uma Pulga na Balança” do diretor Luciano Salce e inicia assim uma carreira vitoriosa nas nossas telas, se destacando em filmes como “Floradas na Serra”; “Ravina” e “Fronteiras do Inferno”.
Em 1958, é eleita a Melhor Atriz Brasileira pelo júri da Associação Brasileira de Críticos Cinematográficos (ABCC) e recebe também os prêmios Saci e Governador do Estado, por seu excelente trabalho no filme “Estranho Encontro” de Walter Hugo Khoury.
A atriz marca presença em importantes filmes brasileiros década de 1970, entre eles, “Paixão na Praia”; “A Marcha”; “Mestiça, a Escrava Indomável”; “Ainda Agarro Essa Vizinha” e “Noite em Chamas”.
Estréia na TV na novela “A Cabana do Pai Tomás” na TV Globo, em 1968, uma adaptação de Hedy Maia do livro de Harriet Beecher Stowe com direção geral de Regis Cardoso e Fabio Sabag. Na TV Tupi de São Paulo trabalha com Carlos Miranda em episódios do “Vigilante Rodoviário” e na TV Cultura trabalha em alguns teleteatros.
Faleceu precocemente em São Paulo em 14 de julho de 1981, aos 61 anos, e ainda no mesmo ano foi homenageada com o nome de uma Praça no Bairro do Sumaré, pelo prefeito Reynaldo de Barros, e também o Prêmio Póstumo de Cinema da Associação Paulista de Criticos de Artes (APCA).