Lídia da Costa nasceu na capital paulista, em 08 de dezembro de 1925.
Ainda bem jovem, e percebendo-se dona de uma voz firme e com dicção perfeita, dirigiu-se às Emissoras Associadas de São Paulo, e conseguiu um emprego para trabalhar em radioteatro. Passou para a Televisão em 1957, quando fez na TV Tupi as novelinhas “O Volante Fantasma”, “Seu Genaro” e “Fim de Semana no Campo”. Ao mesmo tempo participava do “TV de Comédia“, produzido e dirigido por Geraldo Vietri.
Em 1963, se transferiu para a TV Excelsior e participou do pequeno elenco da primeira telenovela diária da nossa televisão, que foi “2-5499 Ocupado“, estrelada por Gloria Menezes e Tarcísio Meira. Na Excelsior fez inúmeros trabalhos, entre os quais, “As Minas de Prata”; “Os Quatro Filhos”; “O Direito dos Filhos”; “Os Fantoches”; “A Menina do Veleiro Azul” e “Os Estranhos”.
Nos anos 1970, passou pela TV Record, onde atuou em três novelas, a última delas foi “O Príncipe e o Mendigo”, e em 1972 estava de volta a TV Tupi no sucesso “Vitória Bonelli“, de Geraldo Vietri. Na TV Globo atuou no seriado “Shazan, Xerife & Cia” e na novela “Saramandaia” em 1976. Seu último trabalho na TV foi na novela “O Espantalho”, primeira produção da TVS.
A convite de Vida Alves, participou do programa de entrevistas da TV Excelsior, “A Hora e a Vez da Mulher”, que ia ao ar uma vez por semana, nos finais de noite, nos anos 1960, abordando temas polêmicos.
Ela também fez Cinema e participou de 10 filmes de 1970, quando fez “Mágoas de Caboclo” a 1982, quando esteve na comédia “A Fábrica de Camisinhas”. A atriz foi casada com o ator Turíbio Ruiz, com quem teve uma filha.
Lídia Costa faleceu em São Paulo, em 29 de janeiro de 2004, aos 78 anos de idade.
