Alcina Miranda Teremberg nasceu na cidade de Guaxupé, no interior de Minas Gerais, em 22 de fevereiro de 1909.
Foi para o Rio de Janeiro, acompanhando um avô, quando tinha cinco anos idade, e por isso dizia sempre que era mais carioca do que mineira.
Sempre quis ser atriz e começou então em radioteatro, com o nome artístico de Lícia Magna, tendo trabalhado nas rádios Cruzeiro do Sul, Roquete Pinto, Mayrink Veiga, Rádio Nacional e Rádio Globo. Assim passaram-se muitos anos, até que chegou à Televisão e foi ela quem fez o primeiro programa infantil na TV Tupi do Rio, que foi “Histórias de Tia Lícia”, em 1954.
Atuou nos palcos desde 1949, se destacando nos espetáculos “O Picapau Amarelo”; “A Revolta dos Brinquedos”; “Alice no País das Maravilhas”; “Onde Canta o Sabiá”; “As Três Irmãs“; “Boca de Ouro” e “Bonitinha, Mas Ordinária”.
Estreou no Cinema em 1962, no clássico “Assalto ao Trem Pagador“, e ainda participou de grandes sucessos do cinema brasileiro como “Viagem aos Seios de Duília”; “O Mundo Alegre de Helô”; “Copacabana Me Engana”; “Os Paqueras”; “Uma Pantera em Minha Cama”; “Missão:Matar!”; “As Moças Daquela Hora”; “O Libertino”; “A Extorsão”; “Enigma para Demônios”; “As Massagistas Profissionais”; “Dona Flor E Seus Dois Maridos”; “Ódio”; “O Beijo no Asfalto”; “Mater Dei” e “A Casa da Mãe Joana”.
Em telenovelas, Lícia Magna começou em 1965, na TV Globo, em “Rosinha do Sobrado”, e depois em 1970, entrou com tudo na TV, atuando em “Verão Vermelho”; “O Homem que Deve Morrer”; “Selva de Pedra”; “Fogo Sobre Terra”; “Bravo!”; “O Feijão e o Sonho”; “Maria, Maria”; “Pai Herói”; “Água Viva”; “Jogo da Vida”; “Sétimo Sentido”; “Meu Destino É Pecar”; “Roque Santeiro”; “Mandala”; “Fera Radical”; “Rainha da Sucata”; “O Mapa da Mina”; “A Próxima Vítima”; “Brava Gente”; “Kubanacan”; “Cobras e Lagartos” e no seriado “Mandrake”.
Lícia Magna faleceu em 3 de julho de 2007, no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, Rio de Janeiro, de falência cardíaca, aos 98 anos de idade.