Líbero Miguel Giachetta nasceu na capital paulista, em 4 de maio de 1932.
Ele foi ator e diretor de TV, além de dublador. Atuou em rádio, cinema e dublagens, atividade à qual dedicou grande tempo de sua vida.
O começo foi na TV Tupi, que foi a 1ª emissora a ser inaugurada na capital paulista. Líbero Miguel participou como ator, da novela “O Pequeno Lorde”, em 1957, na equipe de Tatiana Belinky e seu marido o doutor Júlio Gouveia. Mas logo depois, o ator passou para a TV Paulista, a 2ª emissora televisiva da capital paulista. E ali ele ficou vários anos.
Como ator, na TV Paulista, fez em 1963 “As Quatro Irmãs” e “A Loja das Antiguidades“. E como diretor, que logo de começo também foi na emissora, fez em 1961 “As Grandes Esperanças” e em 1963, “A Loja das Antiguidades“. Em 196 foi a vez de “Tortura D’Alma” e “Eu Amo Esse Homem”. Em 1965, “Ilusões Perdidas”, escrita pela esposa Ênia Petri (considerada a primeira novela da Rede Globo, gravada em São Paulo, no período transitório do canal 5, na época entitulado como TV Globo Paulista, futura TV Globo São Paulo), e no mesmo ano ainda “Paixão de Outono”.
Líbero Miguel foi também diretor de cinema. Dirigiu “Ipanema Toda Nua“, em 1971; “Regina e o Dragão de Ouro”, em 1973 e “Os Insaciados“, em 1981.
Como dublador, Líbero Miguel fez várias vozes que marcaram para sempre a memória dos telespectadores. Atuou bastante nas dublagens dos desenhos animados Pica-Pau e Pinóquio, e fez também a voz de atores importantes, como Henry Fonda, Peter Sellers, Gregory Peck e Robert Duvall. Na dublagem ele era também diretor, tendo trabalhado na Gravasom, na AIC-Arte Cinematográfica Industrial e na Álamo.
Líbero Miguel faleceu também em São Paulo, em 28 de outubro de 1989, aos 57 anos de idade. Foi casado, em primeiras núpcias, com a autora Ênia Petri, sendo que posteriormente se casou com a dubladora Nair Silva, com quem esteve até falecer. Líbero Miguel teve quatro filhos.
