Lia Aldina de Souza Carvalho nasceu em 08 de outubro de 1938, na cidade do Rio de Janeiro.
Foi modelo, garota-propaganda, atriz, dubladora e professora de interpretação.
Dos palcos de desfile passou para os palcos teatrais no final dos anos 1960, e estreou na TV também nos anos 1960, trabalhando na TV Tupi, canal 6 (no programa de Ary Barroso); na TV Rio canal 13 (em “Gente Importante”, com apresentação de Sergio Murilo e Sonia Muller) e na TV Continental, canal 9 (com Gilson Amado).
Na Rede Globo, Lia Farrel fez importantes novelas como “A Patota” de Maria Clara Machado com direção de Reynaldo Boury em 1972; “Maria, Maria” de Manoel Carlos, com direção de Herval Rossano, baseada na obra de Lindolfo Rocha, em 1978 e “Gina” de Rubens Ewald Filho, com direção de Sergio Mattar , baseada no livro homônimo de Maria José Dupré, em 1980.
Ainda na TV Globo trabalhou em teleteatros e especiais de teledramaturgia nos anos 1980 e faz programa de humor com Agildo Ribeiro e Augusto Cesar Vannucci na TV Bandeirantes.
No Teatro, em 1976, atuou na remontagem da clássica peça “Vestido de Noiva“, de Nelson Rodrigues, com direção de Ziembinski, que inaugurou o Teatro do BNH (o atual Teatro Nelson Rodrigues) na Cidade Maravilhosa, com cenografia de Fernando Pamplona.
No Cinema fez mais de dez filmes e foi dirigida por Carlos Imperial em duas oportunidades, nos filmes “O Sexomaníaco” de 1976 e “Mulheres… Mulheres” de 1981. Teve papel de destaque no filme “O Gosto do Pecado“, em 1980, dirigida pelo seu genro, o cineasta Cláudio Cunha, casado com sua filha, a atriz Simone Carvalho. Era mãe também da atriz e piloto de corridas, Suzane Carvalho.
Foi professora de Teatro e criou o Centro de Preparação de Atores Lia Farrel (Cepalf), onde formou diversos profissionais das artes cênicas.
Lia Farrel faleceu aos 77 anos de idade, em 05 de agosto de 2016, no Rio de Janeiro.