Lais Bodanzky nasceu em São Paulo em 23 de setembro de 1969, filha do também cineasta e roteirista Jorge Bodanzky.
Ela pensou em ser atriz inicialmente e investiu em aulas de atuação com o diretor Antunes Filho, antes de se tornar diretora de cinema.
Estreou na direção com o curta-metragem “Cartão Vermelho”, em 1994, sobre uma menina que vive entre moleques e descobre a sexualidade.
O primeiro longa metragem foi “Cine Mambembe – O Cinema Descobre o Brasil”, um documentário realizado em 1999 que agradou muito a crítica especializada.
O sucesso e o reconhecimento vieram no segundo filme, o longa “Bicho de Sete Cabeças”, realizado em 2001 em co-produção com a Itália, que conquistou diversos prêmios como o de melhor direção no Grande Prêmio BR de Cinema; no Festival de Cinema de Brasilia e no Festival de Cinema do Recife. O filme também revelou o jovem ator Rodrigo Santoro.
Em 2007 ela realizou “Chega de Saudade”, outro sucesso de crítica e público reunindo um grande elenco de veteranos atores onde se destacavam Tonia Carrero, Leonardo Vilar, Cássia Kiss e Stepan Nercessian. Tres anos depois ela dirigiu o longa “As Melhores Coisas do Mundo”, que estreou no Festival de Cinema de Roma e com o qual ela ganhou o Prêmio APCA de melhor filme do ano.
Com o filme “Como Nossos Pais”, realizado em 2017, ela abriu a premiére do 67º Festival de Cinema de Berlim e trouxe reconhecimento internacional. Ela venceu novamente o Festival de Cinema de Gramado como melhor direção e recebeu vários outros prêmios em festivais no Brasil e no exterior.
Fez documentários esportivos para o canal pago ESPN. Sócia do cineasta Luiz Bolognesi na produtora Buriti Filmes, durante 15 anos ela coordenou os projetos sociais “Tela Brasil” de ensino e exibição de filmes nas periferias do Brasil.
Lais Bodanzky assumiu em 2019 o cargo de presidente da Spcine, empresa municipal de fomento ao audiovisual da cidade de São Paulo.